segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Oração do Rock n Roll

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Rumores? - U2 em turnê na America do Sul no mês de abril?

Os rumores começam a tomar forma. O U2 começará sua turnê sul-americana em abril do próximo ano com paradas no Brasil e na Argentina e no Chile. As datas e as cidades seriam as seguintes:

11 e 12 de Abril - São Paulo - Morumbi Stadium
15 de abril - Rio de Janeiro - Maracanã
18 e 19 de Abril - Buenos Aires - Estádio Monumental de River Plate
22 de abril - Santiago - Estadio Nacional

Segundo um membro da comunidade do Orkut "U2 Brasil" um produtor confirmou que a banda viria para 2 shows no Murumbi em São Paulo e 1 no Maracanã no Rio. E que esta informação seria confirmada na segunda feira no site oficial da banda (www.u2.com).
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Dee Snider - "Os headbangers devem ajudar uns aos outros!"

Dee Snider - se eu tiver que realmente apresentá-lo, por favor, deixe este site, agora - está sempre pronto para fazer o que o MANOWAR fica sempre dizendo mas não faz: lutar pelo metal. O último projeto de Dee é um novo site: http://www.takebackthehorns.com/. Apesar de não ser tão sério como os julgamentos de censura nas mãos de Tipper Gore (mulher de Al Gore e figura ativa do Parents Music Resource Center, um grupo que busca letras e imagens profanas em músicas de diversos estilos, entre eles o metal), o uso excessivo dos chifres em situações inapropriadas é algo que preocupa os metaleiros de todo o mundo. Doc Godin do Metal Storm teve o prazer de ter alguns minutos de conversa com o vocalista do TWISTED SISTER por telefone. Confira abaixo um trecho da conversa.

Doc: "Oi! É o Dee Snider?"

Dee: "Quem fala?"

Doc: "É Doc Godin do Metal Storm, nós temos uma entrevista marcada para este horário..."

Dee: "Yeah, este é o cara... Então, qual é?"

Doc: "Nada demais, cara, como está indo seu final [de semana]?"

Dee: "Está indo bem, as chamas se espalharam pela AOL, você viu a última campanha do logo deles?"

Doc: "Não, eu não vi."

Dee: "Ah, você tem que ver isso, é inacreditável. Eles acabaram de anunciar. Eles tem um novo logo - letra "A" maiúscula, letras "o" e "l" minusculas. Então jogados no pano de fundo estão vários ícones que conectam a AOL com diversos grupos. Um desses símbolos? Os chifres do metal! Sim, a AOL está usando os chifres do metal como um de seus logos."

Doc: "Oh Deus..."

Dee: "No comercial deles, eles tem um cara - um headbanger - com cabelos longos se debatendo na frente do novo logo da AOL! Vocês estão brincando? Eu tive que colocar isso na página principal do 'Take Back The Horns' um 'WTF?' - WHAT THE FUCK?! Isso é o que estou querendo dizer! Está saíndo do controle agora!"

Doc: "Sim, isso se tornou tão..."

Dee: "Corporativo!"

Doc: "Corporativo, sim! Bem, eu acho que isso acaba levando para a primeira questão - O que você pode dizer a todos os leitores do Metal Storm sobre o seu novo site?"

Dee: "Bem, eu estava no palco conversando com o público e refletindo na minha observação, inspirado pelo The Onion e também pelo The National - 'Atualmente todo mundo está jogando os famigerados chifres, o que está acontecendo com isso?', e o público concordava. Então não era apenas eu? Não sou o único aqui dizendo 'What the Fuck?!' Então eu comecei a falar regularmente no palco e o público do metal realmente respondia. Então um dia eu decidi que iria criar um site e dedicá-lo a apontar estas injustiças, mas também para se divertir com isso. Digo, é um site muito de auto-consciência - eu vejo o humor nele, ele é engraçado. Ao mesmo tempo, como você está rindo, você vai continuar dizendo para si mesmo: 'Sim, é engraçado, mas what the fuck?' Esse parece ser o mantra repetido: what the fuck?"

Doc: "Hahaha, sim é realmente desta maneira. Apesar disso ser uma brincadeira estou certo de que muitos fãs do metal no planeta irão concordar com isso. É como quando você está andando na rua e então vê outro metaleiro e você o sauda com os chifres, não se importando se você conhece eles ou não. Depois de ler o site e ver o feedback positivo, eu reparei que falar sobre uma causa como esta é o que realmente torna a comunidade do metal mais próxima - ter uma causa que todos nós podemos trabalhar..."

Dee: "Sim! Bem, vamos deixar claro. Você vê uma mãe fazendo os chifres, é engraçado. Mas ao mesmo tempo, no fim disso tudo o que você pode dizer é 'Sim, isso é baboseira!' Nós lutamos bravamente para assegurar nossa posição e ter um grau de respeito pela música que nós amamos. Agora, as pessoas normais estão pegando o que eles gostam na forma da nossa música, o que eles gostam na nossa imagem, e deixando o resto disso para trás. Não são apenas os chifres! É tudo verdade, eu estava na Inglaterra andando em uma loja de roupas da H&M e um dos manequins (que estava vestido bem estiloso) tinha uma camiseta do Motorhead."

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Doc: "Sim, é outra coisa que eu reparei - usar camisetas do metal se tornou uma mania para as celebridades. Você pode ver fotos da Hannah Montana usando camisetas do IRON MAIDEN, Hilary Duff usando camisetas do MOTORHEAD..."

Dee: "Eu sei! Eu estava em Los Angeles, em uma loja realmente cara na Sunset Boulevard em Beverly Hills, eles tinham lá camisetas deslumbrantes do Slayer por 300 dólares! Uma maldita camiseta do SLAYER! Eu não acho que era isso que os caras tinham na mente..."

Doc: "Minha camiseta do Slayer custou apenas 30 dólares."

Dee: "Sim, mas ela é deslumbrante?"

Doc: "Não, está apenas embebida em cerveja e suor."

Dee: "Sim, mas eles não pegam isso [o espírito da coisa], eles apenas estão pegando elementos disso. Então você também não está muito certo: Eles estão apenas zombando às vezes? Quando pessoas fora do metal fazem os chifres, é uma brincadeira conosco? Algumas vezes pode ser, outras vezes é como 'Ei, olhem! Eu sou legal, estou fazendo os chifres!' Não, você não é nada legal! É assim que funciona. Algumas pessoas me perguntam o que eu planejo com isso - estou pensando que se isso se tornar um viral, e se tornar uma peça de conversação (e realmente explodiu na semana passada, começou a entrar muita imprensa nisso, tive que aumentar cinco vezes a banda do site para manter os números). Se as pessoas começassem a falar sobre isso, se isso se tornasse conversação e as pessoas ficassem alertas, talvez da próxima vez quando eles estivessem fazendo uma foto de família e não tiverem nada para fazer com as malditas mãos, eles não farão os chifres. Deixe os velhos dedos [do meio] para cima, como nos velhos dias! Não sabem o que fazer com suas mãos? Façam o símbolo de 'OK'. Deixem os chifres para os headbangers!"

Doc: "Bem, eu também penso que estou certo de que muitos fãs do metal tiveram esse pensamento antes, mas é ótimo ter alguém grande nos holofotes, ou 'carregando a bandeira para a batalha' como eu vi você dizer anteriormente."

Dee: "Bem, eu agradeço e espero que as pessoas estejam apreciando. Sei que muitas pessoas pensam que eu não sou um metaleiro 'true', mas eu tive o primeiro álbum do GRAND FUNK quando ele saiu, o primeiro do ZEPPELIN, o primeiro do Black Sabbath, DEEP PURPLE, coloque aqui o nome da banda de metal. Eu ajudei a destruir a nação Woodstock. Uma das primeiras bandas que toquei tinha apenas músicas do Black Sabbath, e eu estava na 9ª série. Sou um headbanger original. Não podemos ficar lutando com nós mesmos sobre o que é o 'true' metal, o que não é metal, o que é o metal, o que não é. Temos que ajudar uns aos outros e dizer que mesmo que eu não goste (não eu pessoalmente) de pop metal ou thrash metal, eu reconheço que nós temos que ajudar uns aos outros. Este é um gênero de música que tem um público limitado, e nós estamos em uma luta apenas para entrar na maldita rádio. Então eu espero que as pessoas lá fora com o 'espírito true metal' apreciem o espírito por trás do que eu estou fazendo e os esforços que estou tendo. Honestamente eu gastei uma boa grana neste site dos meus bolsos. Sim, eu posso gastar isso, mas ao mesmo tempo minhas intenções são genuínas e não apenas para auto- promoção. É algo que eu senti que precisava ser feito para ser reconhecido. Penso que eu posso fazer isso com um site nesta época de internet e comunicação viral."

A entrevista completa, em inglês, pode ser vista no Metal Storm no endereço abaixo.

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domingo, 29 de novembro de 2009

Dee Snider - "Quem não é do Metal não deve usar os chifres!"

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Motivado pelo que ele chama de "abuso sistemático" dos chifres do metal, o ícone do gênero e líder da banda TWISTED SISTER, Dee Snider, lançou um web site dedicado à retomada do nosso símbolo icônico do heavy metal, TakeBackTheHorns.com.

"O exagerado mau uso dos chifres do metal é um insulto aos verdadeiros fãs da música a qual os chifres representam", diz Dee. "Eles não foram inventados com a intenção de serem utilizados por membros das comunides hip hop, country e pop. Lutamos duro e por muito tempo para que a música que amamos seja reconhecida. Eles não têm o direito de usar nosso sinal!"

Reconhecendo o humor da situação, TakeBackTheHorns.com é dedicado não apenas a conscientizar sobre este abuso, o site foi criado para informar e educar o leitor sobre a história e o uso apropriado dos chifrinhos. Dee Snider espera que o site una a enorme comunidade heavy metal na luta para extinguir futuras explorações e degradações aos chifres do metal. "Eu aprecio o apelo que é fazer o sinal dos chifres e até admito que seu uso indiscriminado mostra exatamente o quão longe foi a aceitação ao heavy metal como estilo musical. Mas quando Joãozinho levanta as mãos pra fazer os chifrinhos para a mãe dele pois conseguiu fazer número dois no troninho, as coisas foram longe demais" diz Snider.

TakeBackTheHorns.com também possui uma seção onde os visitantes podem postar fotos de abusos no uso dos chifres e um sistema interativo de votos que ajudam a definir a utilização apropriada do símbolo.

Dee diz ainda, "Nos anos 80 eu fui para Washington D.C. para defender o heavy metal e lutar contra a censura. Agora é tempo de eu defender novamente a música que amo contra um inimigo diferente. Preciso dos headbangers de todo o mundo para se juntarem a mim nesta luta tão importante. Vamos dizer aos fornecedores das outras formas musicais, os usurpadores de nossa marca... arrumem seu próprio sinal, suas putas! Vamos tomar os chifres de volta ao... ponto com!" (aludindo ao nome do site).

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Slash - "O Led Zeppelin tem o maior acervo de riffs matadores!"


MusicRadar.com recentemente esteve com o ex- guitarrista do GUNS N' ROSES e atual Velvet Revolver Slash, para falar sobre riffs.

Sobre o que torna um riff de guitarra matador:

Slash:" um riff matador... Algo que seja memorável, algo profundo, algo que obviamente tenha a seleção certa de notas para fazer com que soe fodásticamente atrativo, eu acho. Tem que ter um ótimo som e tem que ter um bom ataque. Há vários elementos diferentes mas eu acho que a coisa mais importante é algo que seja realmente cativante e algo que fica em você."

Qual o seu riff favorito de todos os tempos?

Slash: "LED ZEPPELIN tem provavelmente o maior acervo de riffs matadores, mais do que qualquer outra banda, sabe. Eu estava pensando em 'Whole Lotta Love'. Eu me lembro quando aquele disco saiu - foda, eu era uma criancinha. Mas você sabe 'Black Dog' é outro. O ZEPPELIN tem provavelmente o maior acervo de riffs matadores, mais do que qualquer outra banda, sabe. Eu poderia continuar... tem tantos grandes riffs, que é difícil escolher qual é o número um."

Qual de seus riffs te dá mais orgulho?

Slash: "Eu sempre adorei 'Paradise City', eu sempre achei que era ótimo. 'Rocket Queen' era algo pelo qual eu sempre tive muito carinho. E 'Jungle' é ótimo. Todos parecem gostar de 'Sweet Child O' Mine' e é um riff muito legal, mas provavelmente opto por 'Welcome To The Jungle' e não 'Sweet Child O' Mine'."
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AC/DC - Fotos e review da histórica apresentação em São Paulo

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E nesta sexta-feira (27/11/2009), num Estádio do Morumbi (São Paulo) tomado por mais de 65 mil fãs, o AC/DC conseguiu adicionar uma façanha em seu currículo já irretocável: até a chuva parou para vê-los e ouvi-los tocar. Precisa falar mais alguma coisa?

Como diria o poeta, "chovia a cântaros" na Zona Sul da capital paulista até por volta das 21h. Quem se encaminhava ao Morumbi, ou quem já estava no estádio à espera do show, foi castigado por uma chuva que não dava mostras de que poderia parar. Mas até São Pedro, o dono das chaves do Céu e comandante da grande central meteorológica da Terra, quis prestar o seu tributo ao AC/DC. Sim, pelas duas horas de espetáculo que viriam a seguir, não seria demais concluir que Angus Young e Cia. fizeram a chuva parar.

O primeiro – e único – show do AC/DC no Brasil após intermináveis 13 anos de espera tinha mesmo uma aura toda especial. Desde a batalha desumana para adquirir ingressos, comparável à vergonhosa venda de tíquetes para a turnê de Madonna em 2008, até o nosso inevitável ciúme em ver que a banda marcou três shows seguidos em Buenos Aires (2, 4 e 6 de dezembro, no estádio do River Plate) e apenas um no Brasil, tudo aumentava a expectativa para uma apresentação perfeita no Morumbi. Mas o final justificou todos os meios.

Se, por um lado, a escassez de datas no Brasil minou as oportunidades de milhares e milhares de fãs pelo país afora, a exclusividade do show em São Paulo transformou o Morumbi num bonito mosaico de sotaques. Desde o "paulistês" carregado do interior até os tons inconfundíveis de quem veio do Nordeste, era possível ouvir de tudo ao redor e dentro do estádio. Este cronista, por exemplo, teve a oportunidade de acompanhar um casal de amigos americanos ao show. Acostumados a grandes espetáculos em organizadas arenas de Chicago e Houston, eles se impressionaram (e também se assustaram, é verdade...) com o mundaréu de gente, com a civilizada baderna, com o trânsito simplesmente surrealista e com a devoção inflamada dos fãs brasileiros.

Mas falemos do show, que começou com espantáveis cinco minutos de atraso (nem dá para chamar isso de atraso). Às 21h35, os refletores se apagaram para revelar um mar de luzinhas vermelhas piscantes – as tiaras de chifrinhos vendidas a R$ 10 na porta do estádio, compradas por pelo menos um terço da platéia. Os telões, de resolução perfeita, começaram a exibir o desenho animado de abertura: uma aventura da banda dentro de um trem descontrolado e em altíssima velocidade – o "Rock N' Roll Train", música de abertura do álbum "Black Ice". Aos primeiros acordes das guitarras de Angus e Malcolm, uma gigante locomotiva abriu caminho no palco para mais um show do AC/DC.

"Não falamos bem 'brasileiro' (sic), mas falamos rock n' roll", disparou Brian Johnson ao saudar a platéia. Nem deu para rir com o erro macarrônico do simpático vocalista, pois "Hell Ain't a Bad Place to Be" e a espetacular "Back in Black" chegaram na sequência para tirar o fôlego da galera.

"Big Jack", a segunda das quatro músicas de "Black Ice" executadas, foi muito bem recebida e comprovou que os discos novos do AC/DC são trabalhados à perfeição – é por isso que a banda opta por hiatos de sete anos ou mais entre seus lançamentos recentes, em vez de se arriscar a soltar discos 'meia-boca' a cada dois anos (infelizmente, muitas boas bandas das antigas parecem ainda não ter aprendido esta lição...). "Dirty Deeds Done Dirt Cheap" (uma das melhores músicas da noite), "Shot Down in Flames", "Thunderstruck" (igualmente maravilhosa) e "Black Ice" (outra novidade do repertório) arrebataram o público, que se divertia como nunca em um Morumbi já completamente sem chuva.

"Esta música é sobre uma vagabunda... ", anunciou Brian Johnson, entre risos e acordes distorcidos da guitarra de Angus. "Esta música se chama 'The Jack'", completou, para delírio da galera. Mostrando estar no espírito da música, uma das moças da platéia não teve dúvidas ao se ver no telão: levantou a blusa e exibiu o sutiã para todo o Morumbi apreciar.

Que tal uma pausa para respirar? Nunca... O sino gigante desceu ao centro do palco para anunciar, com suas badaladas inconfundíveis, que "Hells Bells" estava prestes a começar. Depois dela, "Shoot to Thrill" manteve as gargantas aquecidas e abriu caminho para a animada "War Machine", último petardo da lista de "Black Ice" no set atual.

Fazendo jus ao seu caráter épico, o show entrou na reta final com uma sequência de clássicos inesquecíveis: "Dog Eat Dog", "You Shook Me All Night Long" (cantada em uníssono) e "T.N.T." (pesada e arrebatadora). Ao chamar "Whole Lotta Rosie", Brian Johnson brincou: "Trouxemos uma antiga namorada para o show de hoje..." – foi a senha para uma gigante e corpulenta Rosie inflável, de provocantes luvas, sutiã e cinta-liga vermelhas, tomar forma montada na locomotiva do Rock N' Roll Train que adornava o palco. Para o fecho perfeito, um clássico atemporal: "Let There Be Rock", ilustrada por um emocionante videoclipe com imagens dos mais de 35 anos de carreira da banda e ainda emendada por um insano solo de quase 20 minutos de Angus Young. Sim, àquela altura do campeonato ele ainda era capaz de correr para todos os cantos do palco, provocando os fãs e dedilhando acordes distorcidos em sua guitarra.

É claro que ninguém arredou o pé do estádio diante do falso adeus de Brian Johnson. Poucos minutos depois, um alçapão esfumaçado se abriu no meio do palco para mostrar Angus Young saindo direto da estrada do inferno: "Highway to Hell" abriu o bis com toda a autoridade possível. Lindo, mas também triste, pois todos sabiam que o show chegava ao fim, foi ver os canhões se posicionando ao som das notas de "For Those About to Rock". Execução perfeita, salva de tiros e muita ovação marcaram a despedida de Angus, Malcolm, Brian, Cliff Williams e Phil Rudd. Acabou? Não exatamente: uma queima de fogos estonteante foi a cereja do bolo de um show que beirou a perfeição. Não foi à toa que até a chuva pagou tributo e ficou calada durante todo o restante da noite.

Se o AC/DC saúda todos que curtem rock n' roll, o Brasil teve o privilégio de saudar, mais uma vez, uma das melhores e mais respeitadas bandas de todos os tempos. Tivesse São Paulo recebido mais shows do AC/DC ao longo dos anos, talvez o apelido de "Terra da Garoa" nem existiria.

AC/DC – São Paulo (Morumbi) – 27/11/2009

Rock N' Roll Train
Hell Ain't A Bad Place To Be
Back In Black
Big Jack
Dirty Deeds Done Dirt Cheap
Shot Down In Flames
Thunderstruck
Black Ice
The Jack
Hells Bells
Shoot To Thrill
War Machine
Dog Eat Dog
You Shook Me All Night Long
T.N.T.
Whole Lotta Rosie
Let There Be Rock
(Bis)
Highway To Hell
For Those About To Rock (We Salute You)
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sábado, 28 de novembro de 2009

Guns N'Roses passa pela América do Sul em 2010


Mais uma banda "das antigas" deve passar pelo Brasil em 2010. O Guns N'Roses, ainda liderado pelo vocalista Axl Rose, incluiu a América do Sul na agenda de shows de seu site oficial. O intervalo divulgado é de 10 de março a 10 de abril.
De acordo com o MySpace da banda, a turnê de "Chinese Democracy", disco lançado no fim de 2008, começa em 11 de dezembro deste ano, em Taipei. Especula-se que Peru a receba em fevereiro, informação confirmada pelo jornal peruano "Perú 21". A imprensa chilena também já está divulgando notas, mas ainda não há datas confirmadas oficialmente nos países.
A formação atual tem Axl Rose, Tommy Stinson, Dizzy Reed, Bumblefoot, Chris Pitman, Richard Fortus, Frank Ferrer e DJ Ashba, que entrou na banda recentemente.
O Guns N'Roses participou duas vezes do Rock in Rio no Brasil: fez dois shows na edição de 1991 e uma apresentação na de 2001. Em 1992, trouxe a turnê "Use Your Illusion" para São Paulo, onde fez dois shows, e passou pelo Rio de Janeiro, em única apresentação.
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Brasil receberá Woodstock 2010

Se o Rock in Rio foi para Lisboa e Madri, por que não trazer para o Brasil o festival de Woodstock?


Michael Lang, um dos organizadores do festival realizado em 1969, já deu aval para realização do evento em solo tupiniquim

O lendário festival norte-americano Woodstock será oficialmente ressuscitado em 2010 no Brasil. O empresário Eduardo Fischer, dono do Grupo Totalcom, foi o responsável pela negociação com os detentores dos direitos do nome do evento, em encontro realizado em Nova York, no dia 9 de Outubro.

Fischer fechou contrato direto com os organizadores da edição original do Woodstock, que aconteceu em agosto de 1969.

A previsão é de que o evento aconteça em São Paulo, no final do ano que vem, sob o tema de sustentabilidade na música.

A assessoria de imprensa revelou que Fischer contará com o apoio de um representante da Woodstock Ventures no Brasil para a concretização do projeto, ainda sem detalhes sobre atrações. Se realmente vingar, o festival brasileiro celebrará os o aniversário de 40 do Woodstock original.

Não será o primeiro evento a relembrar a maratona, marco da contracultura e do movimento hippie: o último "revival", realizado em 1999, nos Estados Unidos, foi marcado por violência, preços abusivos e incêndios provocados pelo próprio público.
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Dave anuncia pausa no Foo Fighters


Após 15 anos de banda, o Foo Fighters fará uma pausa na sua carreira. O anúncio foi feito pelo vocalista Dave Grohl em entrevista

"Acho que a banda decidiu dar um tempo, mas não porque não queremos mais fazer música. Acho que o mundo precisa de um tempo da gente", disse Grohl, que também já foi baterista do Nirvana.

Sobre o álbum, que inclui os principais sucessos dos discos de estúdio do Foo Fighters, o vocalista acredita que ele seja o fim de um ciclo. "É um ótimo CD. É hora de seguir em frente para o próximo capítulo e fase. Talvez em um outro sentido. Ainda não sei", explicou.

Os show programados na turnê da banda, no entanto, seguem confirmados. "Vamos fazer algumas apresentações na Europa, mas depois nem sei quando verei esses caras de novo. É meio estranho. Colocamos nossos corações em nossas músicas, mas é legal não saber o que vai acontecer", disse.

Com seis discos de estúdio, o Foo Fighters já emplacou hits como Everlong, Big Me, Times Like These e Best of You.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Slayer - “Metal é o que eu gosto de ouvir! Metal é o que eu faço!"


Kerry King, guitarrista do Slayer, concedeu uma entrevista ao site SPIN.com, e abaixo podem ser conferidos alguns trechos da conversa.

Há uma série de comentários sobre o "World Painted Blood" ser um dos maiores álbuns da banda durante muito tempo. Quando vocês estavam gravando e escrevendo tinham a sensação de que estavam fazendo um bom trabalho?

Kerry: “Sim, nós tínhamos. É difícil dizer exatamente o porque, mas acho que simplesmente havia uma boa vibração no estúdio. Desta vez, ao invés de trazer músicas que estavam quase prontas, o Jeff [Hanneman, guitarrista] e eu trabalhamos na maior parte do material que foi feito fora do estúdio.

Então eu acho que poderia ter tido algo a ver com isso. E também estamos confortáveis pelo Dave Lombardo estar de volta na bateria. Da última vez, no ‘Christ Illusion’, tivemos de nos acostumar a tocar com ele novamente. Agora não. Sua forma de tocar é uma grande parte do som. O Slayer é formado por mim, Jeff, Tom [Araya, vocal/baixo] e o Dave — e é isso que faz sermos o que somos. Então o que você ouve no ‘World Painted Blood’ é Slayer puro.”

Algo que me deixa curioso com relação às bandas de Metal é a forma como, uma vez que você trabalha dentro de um estilo com limites um pouco predefinidos, você é capaz de mantê-lo fresco? Há momentos em que você se sente como se cada riff de guitarra já tivesse sido feito anteriormente?

Kerry: “Acho que não importa qual é o tipo de música que você toca, sempre haverá momentos em que você sentirá como se tudo já tivesse sido feito anteriormente. É realmente uma questão de simplesmente se adaptar ao tempo. Se você continuar trabalhando e não se importar, eventualmente encontrará algo de bom - mas eu não vou sentar aqui e te dizer que cada riff em cada música do Slayer é completamente surpreendente e original.”

Munca pensou em trazer uma música lenta para um ensaio do SLAYER?

Kerry: [Risos] “Não, cara! Eu acho que Jeff às vezes traz algumas coisas muito estranhas. Mas eu sou um fã de Metal. Metal é o que eu gosto de ouvir. Metal é o que eu toco. Quando sento com minha guitarra, é o que sai. Meu cérebro nem sequer pensaria em fazer outra coisa.”

Quando o álbum "Christ Illusion" foi lançado em 2006, ele ficou na posição Nº 5 da Billboard. É o álbum que ficou em melhor posição na carreira da banda — 25 anos após ter sido formada. Porque você acha que a banda tem sido capaz de crescer, e não apenas manter a sua popularidade, após tanto tempo de carreira?

Kerry: “Bem, números em paradas musicais podem ser errôneos. Atualmente um álbum não tem que vender muito para estar no topo das paradas. Eu duvido que o ‘Christ Illusion’ tenha vendido mais do que o [clássico da banda, 1986] ‘Reign in Blood’ e não tenho idéia de qual elevada posição ele ficou.
Mas eu acho que a razão pela qual ainda somos populares é que os fãs de Metal não são inconstantes como os fãs de outros tipos de música. Metal é como uma irmandade. Não é uma coisa de momento ou esse tipo de coisa. O cara que comprou o ‘Reign in Blood’ o deu ao seu irmão. Em seguida, os dois adquiriram o ‘Christ Illusion’ - e ambos compraram o álbum porque eles realmente se preocupam com os músicos que fazem a música que eles amam”.

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Bruce Dickinson:A esposa o traiu com Nikki Sixx, baixista do Motley Crue?

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Sim. Ao menos foi o que afirmou Nikki Sixx na sua biografia "Heroin Diaries" e depois em uma entrevista à revista Blender publicada em agosto de 2007. Leia o trecho abaixo.

"Alguém disse que 'Tattooed Millionaire' do Bruce Dickinson fala sobre mim, mas eu não sei. Tem a ver com o fato de eu ter transado com a mulher dele, que eu acho que ficou chateado. Não foi culpa minha, quero deixar isto bem claro. Ela era esposa dele, mas eu não sabia. E acho que Bruce só tomou conhecimento quando saiu [a biografia] 'The Dirt', eu deveria ter guardado segredo."

Em outubro de 2007 Bruce Dickinson foi perguntado sobre o tema em uma entrevista ao Herald Sun. Mas desconversou.

"Mötley Crüe... famosos por serem famosos. Você ouve, 'oh, Mötley Crüe, os caras são bad boys que fizeram isso e aquilo'. Grande coisa. Por exemplo, garotos mal comportados? Isso não é novidade. Eu não vejo o que há de tão grande coisa nisso. Vá a algum clube de Rugby, então. O sex vídeo de Tommy Lee e Pamela Anderson, aquilo era quase que um circo de horrores. 'Venham e vejam o abominável homem deformado'. Eu prefiro que as coisas se limitem ao âmbito da música".

Leia abaixo as entrevistas completas.

Nikki Sixx: "transei com a mulher do Bruce Dickinson"
Bruce Dickinson comenta fama, aviões e Ozzfest

Em entrevista ao Howard Stern show, ainda em 2007, Nikki explicou como a coisa ocorreu. Uma mulher desconhecida teria batido na porta de seu quarto de hotel, entrado, feito sexo e saido em seguida sem se identificar. No dia seguinte ele encontrou com Bruce e foi apresentado a sua esposa, Jane Dickinson.

Bruce se casou com Jane em 1983 e se divorciou dela em 1987.

Abaixo, a letra de "Tattooed Milionaire"

Tattooed boys with expensive toys
Living in a bubble of sin
Money can buy you most of anything
Fix your nose or the mess you're in

Front page news, you can share your views
With a population (that) wants to be like you
Out on the strip, out on the tiles
Same old greed behind the p.r. smiles

You and all your entourage - to me you're all the same
You and all your entourage - playing foolish games

I don't want your big city shining
I don't want your silver lining
I don't wanna be a tattooed millionaire

I don't want your big city shining
I don't want your silver lining
I don't wanna be a tattooed millionaire

He's got a wife - she ain't no brain child
Ex-mud queen of miami
In his stretch cadillac he keeps her in the back
With his cd player and his bottle of jack

L.a. dude, l.a. attitude
Laid back, selfish, and getting fat
Bodyguards, porn stars, gold credit cards
Using each other - running for cover

You and all your entourage - to me you're all the same
You and all your entourage - playing foolish games

I don't want your big city shining
I don't want your silver lining
I don't wanna be a tattooed millionaire

I don't want your big city shining
I don't want your silver lining
I don't wanna be a tattooed millionaire

I don't want your big city shining
I don't want your silver lining
I don't wanna be a tattooed millionaire

I don't want your big city shining
I don't want your silver lining
I don't wanna be a tattooed millionaire

I don't want your big city shining
I don't want your silver lining
I don't wanna be a tattooed millionaire

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Mais informações sobre o show do AC/DC em São Paulo

O Brasil assistirá ao mega show "Black Ice" da banda AC/DC em única apresentação no dia 27 de novembro. Os australianos se apresentam no Estádio do Morumbi às 21h30. Após oito anos sem sair em turnê mundial, o AC/DC volta à estrada com uma das maiores produções de todos os tempos e o show mais visto no mundo em 2009. Sem se apresentar no país desde 1996, Brian Johnson (vocal), Angus Young (guitarra), Malcolm Young (guitarra), Cliff Williams (baixo) e Phil Rudd (bateria) subirão num imponente palco de 78m de comprimento e 21m de profundidade e dividirão a cena com uma locomotiva real de seis toneladas que se movimenta durante a apresentação. Nasi, ex-vocalista do Ira!, e Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, garantem a animação dos fãs ao abrir o show para o AC/DC. A realização é da TIME FOR FUN.

No total, serão necessárias 55 carretas para transportar toda a estrutura do espetáculo, com sistema de som e luz jamais vistos no país. O público será de 65 mil pessoas. A estrutura é maior, por exemplo, que a de outros mega shows, como da cantora Madonna, realizado no ano passado no país. Para montar e desmontar o mega show serão utilizados 4 guindastes (50 toneladas, 90 toneladas e dois de 120 toneladas), 12 empilhadeiras (uma de 5 toneladas e outras 11 de 3,5 toneladas).

A primeira visita do AC/DC ao Brasil ocorreu no primeiro Rock in Rio, em 1985. A turnê do álbum "Ballbreaker" trouxe o grupo de volta ao país onze anos mais tarde.

O repertório da turnê terá como base o álbum "Black Ice" (Sony BMG), primeiro álbum de músicas inéditas em oito anos do AC/DC e o sucessor de "Stiff Upper Lip" (2000) - o 15° disco do grupo que atingiu 43 milhões de cópias e foi o 5° álbum mais vendido dos EUA. Além das músicas inéditas, o grupo promete os grandes sucessos que marcaram seus 36 anos de carreira. Já o repertório do show do Nasi será composto por músicas de sua carreira solo e também do Clash, Stooges, Raul Seixas, Jimi Hendrix, Iggy Pop. Andreas Kisser (Sepultura) foi convidado por Nasi para assumir a guitarra no show de abertura e garantir ainda mais peso ao som.

"Black Ice World Tour", que estreou em 28 de outubro de 2008, é o show de maior sucesso da atualidade e teve seus ingressos totalmente esgotados nos EUA, Noruega, Suécia, França, Bélgica, Alemanha, Holanda, Itália, Hungria, Espanha, Inglaterra, Portugal e Austrália. No total, o novo espetáculo do AC/DC já vendeu quase 2 milhões de ingressos no mundo.

Mapa dos portões de acesso

Portões de acesso:
Portão 2 - Pista
Portão 3 - Cadeira Inferior Azul
Portão 4 - Pista
Portão 5 - Cadeira Superior Azul / Cadeira Superior Azul Premium / Cadeira Superior Laranja
Portão 6 - Arquibancada Azul / Arquibancada Laranja
Portão 15 - Arquibancada Vermelha / Arquibancada Vermelha Especial
Portão 16 - Cadeira Superior Vermelha
Portão 17 - Deficientes físicos
Portão 18 - Cadeira Inferior Vermelha

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Rock da semana !





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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Rob Halford - “Não sou a mesma pessoa quando estou no palco!”


O vocalista do Judas Priest, Rob Halford, recentemente concedeu uma entrevista ao site Rock Confidential e abaixo seguem alguns trechos da conversa.

Eu tenho que te dizer - Eu sempre observei que em seus lançamentos, você sempre se assegura de que são produtos de qualidade para manter os fãs felizes.

Halford: “Obrigado. Fico feliz que você reconheça isso. Eu realmente agradeço. A maioria dos meus amigos ao redor do mundo, como você, raramente falam sobre isso. Pra mim o lançamento da empresa Metal God Entertainment foi uma oportunidade de mostrar o que estamos fazendo.

Nós tivemos uma tarefa muito bem sucedida de reeditar o material do FIGHT e do HALFORD e estamos nos focando no lançamento da linha de roupas Metal God e da gravadora Metal God.

A filosofia por trás disso é que estamos fazendo o melhor que podemos e nos certificando de que quando você nos dá o seu dinheiro, você está recebendo algo decente em troca.”

A atenção aos detalhes é algo que me deixa ansioso. Não precisa ser uma celebridade como você, mas quando alguém constrói uma marca em seu nome e tem o orgulho de se certificar de que cumpre todas as metas - significa muito para mim.

Halford: “Eu não levo todos os créditos por isso e nunca levaria. Estou rodeado de pessoas muito talentosas que possuem muita energia e possuem a mesma paixão que eu. Tudo se conecta, então o resultado é incrível.”

Vamos falar sobre a linha de roupas. Como você sabia que a linha Metal God era algo que você gostaria de seguir? Como você desenvolveu as idéias para os projetos?

Halford: “Quando eu abro a porta do meu guarda-roupa, tudo lá é preto. Camisetas pretas, calças pretas, botas pretas. Eu amo preto porque é heavy metal, mas vamos tentar clarear um pouco.

O divertido de divulgar o PRIEST ou o meu trabalho solo foi sempre estar envolvido na criação desses itens. É apenas uma extensão dessas coisas, de verdade. O quão longe podemos ir? Qual será o próximo passo? Como podemos pegar a marca Metal God e colocá-la em algum tipo de experimento? Uma camiseta bem testada e confiável foi a primeira maneira de avançar.
Estes primeiros 13 ou mais projetos são a primeira execução. Nós vamos ramificar em uma exposição mais abrangente para uma convenção de Mágica em Las Vegas no próximo ano. Esperamos ter cerca de 30 projetos até então.

Além disso, estamos muito otimistas sobre onde mais poderíamos ir. Nós ainda estamos frescos. Temos ainda um longo caminho a percorrer. O primeiro lançamento foi muito bem recebido. Sou grato a todos que estão adquirindo e gostando”.

Tenho certeza que você se sente diferente, antes de subir no palco. Você tem que se sentir um pouco diferente quando está se preparando para subir no palco com uma enorme multidão aguardando.

Halford: “Eu me sinto. É estranho. Eu estava pensando sobre isto outra noite. Eu sai do palco em Tóquio, há algumas semanas atrás e eu toquei para 15.000 metaleiros japoneses. Eu estava deitado na cama às duas da manhã pensando no que eu tinha feito e que era como se eu fosse outra pessoa. É como se eu tivesse saído do meu corpo e olhado para mim! É ótimo e eu amo. Você vai até lá e vive algo. É viver um mundo diferente. Quando eu saio do palco, tomo banho, me visto, e volto para o hotel — Não sou a mesma pessoa que eu era quando estava no palco.

Você realmente tem que trabalhar duro para ser capaz de separar essas coisas. Algumas pessoas não conseguem fazer isso. Eu preciso ser capaz de empurrar o meu carrinho de compras pelo Ralph [supermercado] e pegar o leite, o pão e o suco! Eu aprendi a fazer isso há anos e tenho uma vida maravilhosa.”

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Dave Mustaine - "Eu disse algo que causou problemas e me desculpei!"


O líder do Megadeth, Dave Mustaine recentemente concedeu uma entrevista ao site Ultimate-Guitar.com e abaixo seguem alguns trechos da conversa.

Em uma conversa recente que eu tive com o James Lomenzo [baixista do MEGADETH] ele te descreveu como “perfeccionista”. Ele disse que todos os caras com quem já trabalhou — Zakk Wylde, Slash, e David Lee Roth — todos eram assim. Você concorda com essa declaração?

Mustaine: “Um perfeccionista? Eu sou do signo de Virgem então acho que as pessoas fazem afirmações generalizadas sobre os Virginianos. Embora eu realmente não goste de ouvir uma declaração generalizada, porque geralmente soa como superstição quando você ouve coisas assim. Então, sabe de uma coisa? Eu sou virginiano e sou perfeccionista.

Mas há outras situações que devem ser levadas em consideração quando você se tornar um líder. Seja um maestro, um líder de um grupo ou um líder escoteiro. Se você é uma pessoa que está em uma posição de autoridade, então você tem que assumir algumas outras tarefas. Como entender a psique humana e lidar com pessoas. Especialmente se eles são temperamentais e possuem um dom, mas não sabem como usufruir dele.

Ao longo dos anos tem sido um desafio ser uma pessoa que era apenas um guitarrista e agora tem de falar pelas entrelinhas nas músicas. No Metallica, este era o trabalho do James [Hetfield, vocalista] e, pra mim foi uma frustração não ter encontrado um vocalista para o MEGADETH porque eu não era um cantor. Toda minha experiência em cantar era baseada em fazer os backing vocals no Metallica e cantar na escola bíblica.”

O "The System Has Failed" foi na verdade gravado como um álbum solo do Dave Mustaine. Há diferença entre um trabalho solo do Dave Mustaine e um álbum do MEGADETH?

Mustaine: “Acho que a melhor forma de responder é dizer que eu gosto do ‘Risk’. Acho que o ‘Risk’ é um ótimo álbum. As pessoas não gostam dele pois dizem que está escrito ‘MEGADETH’ nele. Mas se estivesse escrito Dave Mustaine ele teria sido bem recebido. Mas acho que como foi lançado como um álbum do Megadeth os fãs esperavam por algo mais agressivo.

Aquele álbum deveria ter sido feito muito mais rápido do que foi e era pra ter sido muito mais pesado. Mas na época eu estava tentando manter a tranqüilidade na banda com o Marty Friedman, tanto quanto possível então eu realmente, realmente me virei do avesso para deixar esse cara confortável.

Depois do lançamento do ‘Risk’ eu fui até o Marty e falei que eu ouvi que muitas pessoas compraram o álbum e o atiraram pela janela no caminho da loja pra casa e tudo o mais. E que há muitas outras pessoas que gostaram pois ele é diferente. Então é daquela forma que um álbum do Dave Mustaine deveria soar. Se não soasse como o Megadeth, ele provavelmente soaria na linha entre o ‘Risk’ e o ‘Endgame’.

Você não só teve uma experiência positiva com o "Endgame" mas também soa como se você tivesse chegado a um ponto onde você não precisa mais se esconder atrás da cortina. Que você está disposto a dar a cara a tapa pela música que você faz e lidar com a forma como as pessoas vão reagir a ela.

Mustaine: “A questão é que eu cresci muito e sempre terá quem fale merda sobre mim, não importa o que eu faça. Se é bom, ruim ou indiferente, e está tudo bem, eles têm esse direito.

Eu tenho o mesmo direito de dizer o que eu quiser nos meus álbuns assim como eles dizem o que querem. O chato é que às vezes as pessoas dizem coisas que não são legais. Não é nada sobre mim como músico, eles fazem declarações pessoais sobre mim, sendo que eles não me conhecem como pessoa.

Eu tenho feito um monte de coisas. Quando eu comecei na banda, antes eu estava no Metallica, e o metal estava apenas começando a atingir os Estados Unidos na forma da New Wave of British Heavy Metal.

Meu trabalho com o que eu fiz no METALLICA; o que eu fiz com os meus amigos no ANTHRAX; o que eu fiz no Slayer e Kerry King; possuem uma grande conexão.

Como os Sete Graus de Kevin Bacon. Pensando nisso: nós quatro, os ‘big four’ [METALLICA, SLAYER, Megadeth e ANTHRAX], uma coisa que temos em comum é que amamos esta música.”

Tendo dito tudo isso, não parece haver atritos entre você e os caras do SLAYER, Metallica, nem mesmo com os ex-membros de sua própria banda.

Mustaine: “Eu me envolvi com todos esse caras, saíamos juntos, fui amigo deles e tudo o mais. E ainda é assim. Apesar de eu realmente não conversar com os caras da minha última banda [METALLICA], eu ainda os respeito. E eu disse isso, quando eles foram nomeados ao Hall of Fame; Achei que foi bom pra eles.

Meu relacionamento com o Anthrax é ótimo. Tanto é que eu ainda tenho contato com alguns dos seus ex-membros. O Danny Spitz é um dos meus melhores amigos, e apesar do Joey [Belladonna] ser um pouco difícil de entender, ainda somos amigos.”

Atualmente vocês estão excursionando com o Slayer na turnê "Canadian Carnage".

Mustaine: “Sim, acabamos de renovar a nossa relação de trabalho e esperamos que continue a estabelecer algum fundamento para que possamos restabelecer a nossa amizade. E acho que algo ótimo aconteceu lá. A propósito, queria desejarsorte para o Tom [Araya] em sua cirurgia. Os leitores devem enviar suas estimas de melhoras e orações, isso se eles não acharem que vão torrar em chamas orando por Tom. Tivemos há 19 anos um incidente que aconteceu e que causou mágoa entre as bandas e não nos aproximamos durante um tempo. Mas isso é passado. E não ficou somente no passado como agora também chegou a um ponto onde Dave [Lombardo] e Kerry estavam no meu camarim e passamos um tempo juntos, foi ótimo.

Eu levei o Kerry para fora e disse ‘Posso perguntar o que é que te deixa tão puto?’ pois eu não me lembro. Ele estava pronto para me responder e alguns caras apareceram e falaram ‘Cara, o 'Endgame' é ótimo.’ E eu não queria parecer desrespeitoso e disse ‘Sim, eu sei’ então eu disse ‘Sim, obrigado, eu agradeço.’ E depois apareceu um outro cara e eu falei ‘Kerry, vamos voltar lá pra dentro.’ então entramos e esse foi o fim da conversa.”

Então o Kerry nunca te contou o que aconteceu?

Mustaine: “Não, voltamos para dentro e fomos dar atenção às outras pessoas. Mas eu encaro dessa forma: Quando eu fui conversar com eles no começo da turnê, acho que eles estavam um pouco relutantes devido ao meu passado. Mas eu tive uma profunda mudança psíquica na minha vida.

Eu recentemente vi uma declaração que o Slayer fez na qual mencionaram uma coisa positiva sobre a gente e nós pensamos ‘Ow, está dando certo; estamos nos tornando amigos novamente.’
E o meu empresário falou que o Kerry queria me ligar e eu pensei, ‘Isto é tão impressionante.’

Assumo, eu sou um cristão e eles podem não ser, mas estou tentando viver minha vida de uma forma diferente. E eu sou o único que disse algo que causou problemas e por isso me desculpei. Então, talvez algum dia estes caras confiem em mim novamente e eu sinto que agora nós estamos sendo capazes de nos tornarmos amigos de novo. Eu penso: ‘Eu quero passar mais 19 anos desta forma?’

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domingo, 22 de novembro de 2009

Mustaine fala sobre religião, Metal e calúnias pela internet


Dave Mustaine, líder do Megadeth, recentemente concedeu uma entrevista ao TheDailyTimes.com e falou sobre religião, metal e calúnias pela internet. Abaixo seguem alguns trechos da conversa.

Sobre ter se tornado cristão:

Mustaine: “Houve um momento de ajuste de contas quando o meu escudo estava destruído, e eu estava nesta montanha e não havia nenhuma cruz no topo dela. Foi apenas um daqueles pensamentos - Eu fui batizado luterano, criado como Testemunha de Jeová, me envolvi com a feitiçaria e satanismo e pratiquei Magia Negra. Minha esposa estava em outra coisa, e eu estava pensando que era um culto, então eu voltei a ser um Testemunha de Jeová, mas eu não estava feliz.

Olhando para aquela cruz, eu disse seis simples palavras — 'O que eu tenho a perder?’ E minha vida toda mudou. Tem sido difícil, mas eu não mudaria isso por nada.

Eu prefiro... viver minha vida inteira acreditando que existe um Deus e descobrir que não há nenhum, do que viver a minha vida inteira pensando que não existe um Deus e então descobrir, quando eu morrer, que existe".

Sobre como o Metal se espalhou em dezenas de diferentes sub-gêneros, os quais devem um pouco ao Megadeth - ou, de acordo com Mustaine, devem muito ao MEGADETH:

Mustaine: “Muitos desses sub-gêneros são desenvolvidos para posicionar as pessoas que não podem fazer nada melhor do que estar em segundo lugar. Se você tem um sub-gênero, todas as mediocridades têm um lugar para se mostrar. Se você tiver sub-gêneros, todo mundo consegue seu lugar ao sol, mas é confuso devido a toda essa fragmentação. Eu quero dizer, devemos colocar todas essas sub-categorias de volta no Hard Rock e no Metal e ver onde nos encaixamos.

Estamos sempre sendo rotulados — as pessoas nos chamam de Power Metal, Thrash, Speed; nos Grammys, eles nos chamam [MEGADETH] de Metal Antigo. Pessoalmente, não me importo como as pessoas nos chamam. Esta é uma banda com um guitarrista que cresceu ouvindo a invasão britânica do Punk Rock, Música Clássica, Jazz — e tudo isso se faz presente na minha música.”

Sobre as pessoas que ridicularizaram sua conversão para o cristianismo dizendo que você se “vendeu”:

Mustaine: “As pessoas falaram mal de mim, dizendo que eu era fraco ou que eu estava tentando ser legal. As pessoas diziam coisas sobre as bandas com as quais eu escolhia tocar. A questão é que, eu não queria começar com o pé esquerdo — eu queria viver como no velho ditado ‘Se lhe traz dúvida, então não faça’.

Eu não queria continuar com isso e viver minha vida como era antes. Quando eu fui salvo, eu realmente queria mudar. Agora eu entendo que as coisas não são tão difíceis como eu imaginava, mas estou feliz por ter me protegido (no começo).

Não é nenhum segredo que há um grande número de pessoas que são inimigos - pessoas que fazem calúnias pela Internet, tentando machucar a mim e a minha banda. A única razão pela qual isso me machuca é porque a minha filha lê essas coisas, e eu acho que se eu sentar com eles e conversar eles dirão ‘Ei, eu nunca tinha pensado nisso.’

Todas essas pessoas que postam essa coisas negativas em todos esses websites, eles pertencem a mim pois eles não seriam nada sem mim. Eu sou todo o maior poder deles. Eu tenho controle total sobre eles, pois eles não podem ficar um dia sem falar sobre mim. Eu não estou machucando ninguém, estou sendo um cara legal. Se ser cristão é levar minha música por água abaixo, então o ‘Endgame’ [novo álbum do MEGADETH] deve ter escorregado pelas frestas não é?”

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Metallica Informações sobre ingressos para os shows no Brasil

APÓS 10 ANOS DE ESPERA, PÚBLICO BRASILEIRO
PODERÁ CONFERIR MEGA APRESENTAÇÕES DO METALLICA

Metallica chega ao País em janeiro de 2010 para shows da “World Magnetic Tour” em São Paulo e Porto Alegre

Desde 1999 sem vir ao Brasil, o Metallica volta ao país para mega shows da turnê “World Magnetic Tour”, divulgação de seu último álbum “Death Magnetic”, lançado em 2008. Com realização da CIE Brasil, a banda norte-americana, que já vendeu mais de 100 milhões de discos e está entre as 10 bandas mais vendidas do planeta, tocará dias 28 de janeiro, no Estádio Zequinha em Porto Alegre, e 30 de janeiro, no Estádio do Morumbi em São Paulo. Na estrada desde outubro de 2008, o show já esgotou ingressos nos EUA, Inglaterra, Suécia, Canadá, Alemanha, Bélgica, França e Holanda, e, só em 2009, teve mais de 70 apresentações.

Em São Paulo, a pré-venda exclusiva para clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners acontece entre 24 e 30 de novembro. As vendas de ingressos para o público serão abertas dia 01 de dezembro a partir da 0h pela internet (www.ticketmaster.com.br), a partir das 9h pelo Call Center (4003-8282), a partir das 10h nos pontos de venda espalhados pelo País (www.ticketmaster.com.br/shwPDV.cfm) e a partir das 12h na bilheteria oficial do show, localizada no estacionamento anexo do Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.981 — Santo Amaro).

Para o show no Morumbi, o valor dos ingressos para a pista é de R$ 250,00 e para a pista vip é R$500,00. Há a opção de cadeira inferior (R$ 250,00) e cadeira superior (R$ 300,00). As arquibancadas do Morumbi também estarão disponíveis nos valores de R$ 150,00 (Arquibancada Laranja), R$ 170,00 (Arquibancada Azul / Vermelha) e R$ 190,00 (Arquibancada Vermelha Especial).

Em Porto Alegre, a pré-venda exclusiva para clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners acontece entre 26 de novembro e 02 de dezembro. As vendas de ingressos para o público serão abertas dia 03 de dezembro a partir da 0h pela internet (www.ticketmaster.com.br), a partir das 9h pelo Call Center (4003-8282), a partir das 10h nos pontos de venda espalhados pelo País e a partir das 11h na bilheteria oficial do show, localizada na Loja Multisom, Rua dos Andradas, 1001 – Centro.

Para o show no Estádio Zequinha, o valor dos ingressos para a pista/arquibancada é de R$ 120,00 (1º lote) e R$ 140 (2º lote) e para pista vip é R$ 250,00. O ingresso para cadeira custará R$ 160.

Mais informações serão divulgadas no site oficial do show (www.showmetallica.com.br) ou no metallica.com.

A turnê traz um Metallica renovado e em contato direto com as raízes da banda, onde os marcantes riffs de guitarra prevalecem e a essência do metal é resgatada. Por isso, além das músicas de trabalho do novo disco, o set list das apresentações traz ao público alguns dos sucessos que consagraram a banda nos anos 80 e começo dos 90, como: “Enter Sandman”, “One”, “Seek and Destroy” e “Master of Puppets”.

O Metallica, que ganhou o Grammy por Melhor Performance por oito vezes (1990, 1991, 1992, 1999, 2000, 2001, 2004 e 2009), já veio ao Brasil em três ocasiões, 1989 (pela “Damaged Justice Tour”), 1993 (para divulgação do disco mais conhecido da banda, “Metallica – Black Álbum”) e 1999 (pela turnê “The Garage Remains The Same”), com apresentações que foram sempre grande sucesso de público e crítica.

Seu último álbum, “Death Magnetic” alcançou o primeiro lugar do Top 200 da Billboard nos EUA. A façanha fez do Metallica a primeira banda a conquistar o primeiro lugar das paradas cinco vezes consecutivas.

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Metallica:Site oficial confirma dois shows no Brasil em janeiro

Finalmente os shows do Metallica no Brasil foram confirmados pela banda. Confira abaixo a tradução completa da notícia.

Mais shows na América do Sul para contar para vocês

Como parte de nosso esforço corrente para testar sua geografia, nós voltamos nesta manhã para lhes contar sobre mais quatro shows na América do Sul em Janeiro de 2010. Nós mal podemos esperar para voltar a Argentina, Chile e Brasil... Dez anos é muuuuiiiittttooo tempo, como nossa última visita foi na primavera de 1999. Então nós nos veremos em Buenos Aires, Santiago, Porto Alegre e São Paulo bem em breve!

21 de Janeiro - Buenos Aires, Argentina - River Plate Stadium
Ingressos a venda em 10 de Dezembro

26 de Janeiro - Santiago, Chile - Club Hipico
Ingressos a venda em 24 de Novembro

28 de Janeiro - Porto Alegre, Brasil - Estádio do Zequinha
Ingressos a venda em 3 de Dezembro

30 de Janeiro - São Paulo, Brasil - Estádio do Morumbi
Ingressos a venda em 1 de Dezembro.

Membros do MetClub devem conferir www.metclub.com para informações sobre pré-venda.

Como você imaginou, ainda há alguns shows sendo trabalhados na América Latina e Europa para a primeira parte do ano. Como sempre, continue conferindo aqui e nós os informaremos assim que todos os detalhes estiverem confirmados.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Vocalista do Mötley Crüe trabalha em álbum solo


O vocalista Vince Neil está preparando o lançamento de um álbum solo que deve chegar às lojas nos primeiros meses de 2010. Em entrevista recente o cantor do Mötley Crüe contou que deve começar as gravações em três semanas.

O álbum tem o título provisório de “Tattoos & Tequila” e a faixa de mesmo nome será o primeiro ‘single’ com lançamento marcado para janeiro. A previsão é que o álbum completo esteja nas lojas em março de 2010.

Vince Neil está atualmente fazendo apresentações como artista solo.
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AC/DC Novo lote de ingressos para o show de São Paulo disponível?

Surgiu hoje (dia 18/11), no site da Ticketmaster, um novo lote de ingressos para o show da banda em São Paulo. Os ingressos são para a Arquibancada Vermelha Especial, somente inteira. Não se sabe ao certo de que tamanho é o lote, porém ele existe, já que antes, onde aparecia esgotado, agora aparece como opção de compra.

De acordo com o UOL, este novo lote começará a ser vendido a partir do meio dia desta quinta-feira, 19 de novembro.

Mais detalhes neste link

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Dio:Vocalista é hospitalizado e turnê pelo Reino Unido é cancelada


O site da revista Classic Rock informou que Dio cancelou a sua turnê no Reino Unido, que começaria em Glasgow, Escócia no dia 21 de novembro.

"De acordo com a empresária e esposa de Ronnie James Dio, Wendy, o cantor teria sido hospitalizado. Ela não entrou em detalhes. Entretanto, as datas não estão sendo remarcadas, e os detentores de ingressos devem retornar ao ponto de venda e receber o dinheiro de volta".

Fiquem ligados para novas atualizações sobre a condição de Ronnie James Dio.

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Alice Cooper - "Eu era o bêbado mais eficiente que você já viu!"


O site The Quietus conduziu recentemente uma entrevista com o lendário roqueiro ALICE COOPER. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.

The Quietus: Houve um período de tempo em que você bebia muito. Seria justo supor que você foi engolido pelo personagem Alice Cooper?

Cooper: Eu era provavelmente o bêbado mais eficiente que você já viu - Eu nunca perdi um show, eu nunca arrastava as palavras. Quando fui para o hospital, o médico sentou lá e perguntou: "Quanto você bebeu no palco?" e eu disse "Eu não bebo no palco." E ele disse: "O que?" Eu respondi "Quando eu estou trabalhando eu nunca bebo". "Então, quando você fica lá por algumas horas você não bebe?" Eu disse: "Não". Então ele disse, "Você está botando a culpa de tudo sobre Alice e Alice nem bebe". Eu tive que ficar sentado lá por um minuto e dizer "Você está absolutamente certo." Quando eu estava realmente trabalhando, eu não bebia. Portanto, é realmente engraçado que eu empurrei a culpa sobre Alice Cooper, quando não era o problema. Eu era o problema.

The Quietus: Por que a banda original Alice Cooper se separou em meados dos anos 70? Afinal, você estava em alta, tinha popularidade.

Cooper: A razão pela qual nós nos separamos foi porque eu queria continuar fazendo teatro e que queria levar tudo isso para o palco e eles não queriam realmente trabalhar em teatro. Eles só queriam ser uma banda. Eu disse: "As pessoas estão comendo nas nossas mãos agora, ganhamos a guerra. A guerra que nós não podíamos ganhar nós ganhamos." Eu disse: "Eu quero agora um bilhete para um lugar que ninguém nunca viu antes." Eu já estava pensando em "Welcome To My Nightmare", e eles estavam indo, "Não, nós queremos voltar no outro sentido." Isso foi realmente o motivo do fim da banda. Mas não rompemos com qualquer tipo de sentimentos negativos. Nunca houve um momento em que Dennis, Neil e eu gritamos com os outros.

The Quietus: Por favor, me fale sobre o seu novo álbum que está previsto para sair em 2010. O que podemos esperar?

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Entrevista: Chorão


O Charlie Brown Jr ficou afastado uns tempos, mas está de volta com tudo. A banda liderada por Chorão lançou recentemente o disco Camisa 10 Joga Bola Até na Chuva. Esse é o décimo álbum do grupo e o primeiro pela gravadora Sony.

No último sábado, o Charlie Brwon Jr participou do Altas Horas e antes da gravação do programa, o vocalista Chorão conversou sobre o novo disco, sobre o amadurecimento da banda e sobre o seu novo filme.

Há 12 anos atrás o Charlie Brown lançou o seu disco de estreia. O que mudou na sonoridade da banda nestes anos?

Há 12 anos a gente lançou nosso primeiro disco, mas a banda já existia há algum tempo e, nessa trajetória, nós ganhamos experiência e maturidade. A sonoridade da banda também amadureceu. Hoje em dia, eu acho que estamos mais maduros, somos uma banda mais sólida, centrada e entrosada.

O último disco da banda mostra um Charlie Brown mais maduro. Isso é resultado deste período que você ficou de férias após o lançamento do CD Imunidade Musical?

O último disco da banda Camisa 10 Joga Bola Até na Chuva recebeu muitas críticas legais e o feedback da galera foi muito bom. Eles gostaram do disco todo, não só da música que é o carro chefe do disco no momento, que é Me Encontra. Eu acho que esse é um trabalho mais maduro, mais centrado, mais curto e objetivo. Ele tem uma unidade e as músicas falam de assuntos diversos, mas com o mesmo conceito. O disco também tem um espaço grande para o instrumental da banda, que mostra o quanto os músicos são bons e criativos.

O projeto era para o primeiro disco de vocês pela gravadora Sony ser ao vivo. O que fez vocês mudarem de ideia?

Realmente, a priori a gente tinha combinado com a Sony de lançar um disco ao vivo por sugestão deles. Nesse disco, nós íamos revisitar vários sucessos antigos, tocar músicas recentes, que são grandes sucessos também, e compor uma ou duas, talvez três musicas inéditas. Quando a gente parou para começar a compor, nós fizemos várias canções e essa triagem acabou tomando a forma de um disco inédito pronto. Por isso a gente optou por esse caminho, porque achou que era uma coisa legal para os fãs ter músicas inéditas e para gente também se renovar.

Você se arriscou em um novo mundo que foi o cinematográfico. Como foi a experiência de fazer o filme O Magnata?

Eu escrevi um roteiro de um filme chamado O Magnata, que foi meu primeiro projeto. Na verdade bem difícil no começo, porque você ser de uma banda, ser o vocalista, ainda que seja bem sucedido, para convencer as pessoas sobre o seu argumento de quer rodar um longa-metragem. E era difícil para as pessoas pegarem e lerem aquilo tudo, porque ler um roteiro é praticamente um livro. Foi um jogo difícil, mas a gente venceu essa etapa e o filme foi super bem sucedido.

Você pretende fazer mais algum projeto cinematográfico?

Agora eu vou dar continuidade com o segundo filme, chamado O Cobrador. Esse é um longa, que é só de ficção. No primeiro filme, a gente fez um filme onde o Charlie Brown, o João Gordo, D2, a cena urbana, B-Boys, grafiteiros, todo mundo era quem era mesmo, nós servimos de pano de fundo para a cena urbana onde se desenrolava a história. Nesse filme não, ele trata de uma cena urbana, mas como mera ficção.
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Massacration - O redator gostou do novo álbum! Peguem suas foices e tochas!


E sabemos que, com fãs de rock pesado em sua formação, a sátira metálica do Massacration é o ponto alto do trabalho dos caras. Afinal, eles conhecem os clichês tão bem quanto eu e você. Por que não deixar os sujeitos continuarem a brincadeira, então? Agora imagine isso produzido pelo Roy Z. Temos então um álbum de rock-comédia do qual é possível rir e com o qual é possível bater cabeça para valer...se você for um banger com senso de humor, é claro.

A trupe de Detonator adotou um visual muito mais glam/hard, trocando o couro, os espinhos e as correntes por calças de oncinha e zebrinha bem apertadinhas – mais Poison e menos Judas Priest, apenas para deixar claro. Os temas das canções continuam sendo, na falta de uma palavra melhor, “inusitados”. Afinal, estamos falando de músicas sobre dogões de rua com suas dezenas de ingredientes (”Hammercage Hotdog Hell”) ou sobre a chegada da dor de barriga (“Bad Defecation”). Mas a sonoridade ficou ainda mais pesada do que no disco anterior, possivelmente cortesia da produção de Roy Z (Judas Priest, Bruce Dickinson) e da direção artística de Renato Tribuzy.

Basta reparar nas guitarras do primeiro single, “The Mummy”. Tá certo que a letra se guia pelo inglês macarrônico do mestre do brega Falcão, que faz uma participação especial cantando quase uma versão metal de “Black People Car”. E Detonator faz uma introdução com “Tumbalacatumba”, da Vovó Mafalda. Mas veja: a pegada da guitarra, em especial no riff de abertura, tem até um quê de Iron Maiden (senhores, esta é a deixa para vocês pegarem suas foices e tochas).

O novo material de “Good Blood Headbanguers” também deu ao Massacration uma coleção de faixas na medida certa para cantar em shows, com coraizinhos épicos irresistíveis como os de “Sufocators of Metal” e “The Fire, the Steel, the Heavy & the Money”. Na melhor tradição do Manowar, eles fazem ainda diversas saudações ao mundo do heavy metal. A faixa-título é, à sua maneira peculiar, uma homenagem aos fãs, digamos que a “Army of Immortals” do Massacration. Em “The Big Heavy Metal”, eles estabelecem o que seria do dia do metal, com direito até a cantar “parabéns a você”. E “The Hymn of Metal Land” é o hino da nação metálica, para todos cantarmos marchando enquanto seguimos as instruções de Detonator: “mão no peito, mão no saco, mão na xoxota”.

O melhor momento de “Good Blood Headbanguers”, no entanto, é a balada “The Bull”, a primeira da carreira do grupo. Na melhor tradição Reginaldo Rossi, o vocalista declama a dor de cotovelo de uma traição, nos proporcionando o que talvez seja a primeira música assumidamente “dor de corno” da história do heavy metal. E com direito até a diversas menções ao chamado Big Richard que lhe roubou a mulher de sua vida. Simplesmente genial.

Veja bem, se você prefere manter a sua cara de malvadão, dizendo que é um headbanger true que na aceita este tipo de diversão, faça o seguinte: não ouça. Não assista aos clipes. Não leia qualquer notícia a respeito. Aliás, o que você está fazendo lendo este texto mesmo?

Quanto ao resto do mundo do metal, que sabe rir de si mesmo e entende o que é uma diversão sem pretensões, “Good Blood Headbanguers” é o presente ideal para este final de ano. Reúna os camaradas e compartilhe umas boas risadas. Não é disso que a vida é feita, afinal?

PS: Antes que alguém pergunte e/ou se apresse para corrigir, a grafia do título do CD é mesmo “headbanguers”, com um U no final da palavra original, que seria corretamente “headbangers”. O motivo? Prometo que vamos tentar descobrir e avisamos vocês. :-)

E você? O que achou do novo álbum do Massacration? Comente no fórum abaixo.

Line-up - Personagens:
Detonator – Vocal
Blondie Hammet – Guitarra
Headmaster – Guitarra
Metal Avenger – Baixo
Jimmy Hammer – Bateria

Line-up - Músicos:
Bruno Sutter – Vocal
Fausto Fanti – Guitarra
Marco Antonio Alves – Baixo
Felipe Fagundes e Adriano Silva – Backing vocals
Fernando Lima – Bateria (convidado)

Tracklist:
Hammercage Hotdog Hell
The Mummy
Sufocators of Metal
The Bull
The Fire, the Steel, the Heavy & the Money
The Big Heavy Metal
Bad Defecation (The Bost Thunder)
Good Blood Headbanguers
Massacration
The Hymn of Metal Land

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