terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Morumbi vira palco de show e começa montagem para receber o Metallica


Local de vitórias e títulos do São Paulo, o Morumbi também é habitualmente palco para outros “artistas”. E o primeiro evento não-futebolístico do ano no estádio acontece no próximo fim de semana, com direito a guitarras estridentes e fãs tão barulhentos quanto os são-paulinos. A capital paulista é a principal cidade a receber o Metallica, lenda norte-americana do thrash metal.

A montagem para as duas datas na cidade (30 e 31 de janeiro) começou neste fim de semana. O Metallica está trazendo toda a estrutura que apresentou em seu último DVD (Orgulho, Paixão e Glória): palco enorme, telão gigante e efeitos pirotécnicos variados. Por isso, a proteção dos gramados é preocupação fundamental para não prejudicar a volta do São Paulo à sua casa. Cerca de 60 mil pessoas são esperadas para cada noite “metálica”.

Seek & Destroy, um dos muitos sucessos da banda





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Serj Tankian anuncia detalhes de disco solo

Serj Tankian, vocalista do System Of A Down, anunciou que seu próximo álbum solo, "Elect The Dead Symphony", será lançado no dia 16 de março deste ano.


O disco foi gravado no ano passado durante uma apresentação na Nova Zelândia com a Orquestra Filarmônica de Auckland.

Na ocasião, Tankian apresentou as músicas de seu álbum solo de estúdio, "Elect The Dead", lançado em 2007.

O músico disse que o novo trabalho possui "arranjos bem diferentes daqueles do álbum e inclui faixas nunca antes tocadas ao vivo", reporta o site NME.

Confira abaixo a lista de músicas de "Elect The Dead Symphony", próximo álbum solo ao vivo de Serj Tankian.


  1. Feed Us

  2. Blue

  3. Sky Is Over

  4. Lie Lie Lie

  5. Money

  6. Baby

  7. Gate 21

  8. The Charade

  9. Honking Antelope

  10. Saving Us

  11. Elect The Dead

  12. Falling Stars

  13. Beethoven's Cunt

  14. Empty Walls
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Fãs de Slash são censurados durante show do Guns

Fãs do guitarrista Slash foram surpreendidos nesta última quarta-feira (20) durante um show do Guns N' Roses no Canadá. Alguns presentes foram obrigados a vestir do avesso a camiseta com a foto do ex-guitarrista do Guns e também retirar as cartolas que usavam. A cartola é uma "marca registrada" do visual de Slash.

O site de celebridades TMZ falou com um segurança do show, que afirmou ter recebido ordens da produção para não permitir a entrada de espectadores com material referente à Slash. O vocalista Axl Rose não falou sobre o assunto.

Axl e Slash não se falam há mais de 13 anos. O Guns N' Roses conta apenas com o vocalista como membro da formação original, enquanto o ex-guitarrista toca com o Velvet Revolver e seu projeto solo, Slash & Friends.
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Weezer faz primeiro show após acidente com Hayley Williams

Hayley Williams, vocalista do Paramore, foi convidada a cantar com o Weezer em show realizado na última semana na Flórida, Estados Unidos.

A apresentação foi a primeira do Weezer desde o acidente sofrido em dezembro do ano passado pelo ônibus de turnê do grupo, que deixou o vocalista Rivers Cuomo internado por seis dias devido a fraturas nas costelas, uma perfuração no pulmão e um corte no baço.

Cuomo, que já está recuperado, cantou com Williams a música "Say It Ain't So", um clássico do autointitulado álbum de estreia do grupo, lançado em 1994, reporta a revista Spin.

Confira abaixo um vídeo - feito por um fã - do encontro do Weezer com Hayley Williams, vocalista do Paramore.

Abaixo um vídeo feito por um fã durante o show



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domingo, 24 de janeiro de 2010

Scorpions anuncia seu fim


A banda de rock alemã Scorpions, anunciou neste domingo a intenção de encerrar seus mais de 40 anos de carreira após um último álbum e uma derradeira turnê.

A banda é famosa pela balada "Wind of Change", lançada em 1990 como um símbolo da queda do Muro de Berlim. A música se tornou rapidamente um grande sucesso internacional, e chegou ao topo das paradas do mundo inteiro em 1991.

"Sim, vamos parar", confirmou o fundador da banda, o guitarrista Rudolf Schenker, 61 anos, em declarações ao tablóide Bild am Sontag.

"Estamos neste momento trabalhando no nosso último álbum, e preparando nossa última turnê", que deverá durar dois ou três anos, acrescentou, explicando que a decisão se deve à idade avançada dos integrantes da banda.

"Queremos sair de forma digna", declarou.

"A ideia é encerrar nossa carreira com um álbum de forte impacto e uma turnê espetacular", destacou o vocalista Klaus Meine, 61 anos.

O 22º e último álbum da banda fundada em 1965 deve se chamar "Sting in the tail" e ser lançado no dia 19 de março, segundo o Bild.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Gorillaz divulga detalhes de novo CD; primeira música de trabalho vaza


O grupo Gorillaz divulgou capa, lista de músicas e data de lançamento de seu terceiro álbum de estúdio, "Plastic Beach".

O álbum terá 16 faixas e chegará às lojas dos Estados Unidos no dia 9 de março. A música de trabalho "Stylo", que vazou nesta semana, será oficialmente lançada na próxima terça-feira (26/1), informa o site Pitchfork.

Entre os artistas convidados que participaram das gravações de "Plastic Beach", estão Snoop Dogg, Lou Reed e os ex-integrantes do Clash, Mick Jones e Paul Simonon.

"Plastic Beach" é o primeiro trabalho do Gorillaz em 5 anos.

A música "Stylo" pode ser ouvida na
página do Gorillaz no YouTube. Abaixo as faixas de "Plastic Beach".

  1. Orchestral Intro (com Sinfonia ViVA)

  2. Welcome to the World of the Plastic Beach (com Snoop Dogg e Hypnotic Brass Ensemble)

  3. White Flag (com Kano, Bashy, e The National Orchestra for Arabic Music)

  4. Rhinestone Eyes

  5. Stylo (com Bobby Womack e Mos Def)

  6. Superfast Jellyfish (com Gruff Rhys e De La Soul)

  7. Empire Ants (com Little Dragon)

  8. Glitter Freeze (com Mark E. Smith)

  9. Some Kind Of Nature (com Lou Reed)

  10. On Melancholy Hill

  11. Broken

  12. Sweepstakes (com Mos Def e Hypnotic Brass Ensemble)

  13. Plastic Beach (com Mick Jones e Paul Simonon)

  14. To Binge (com Little Dragon)

  15. Cloud of Unknowing (com Bobby Womack e Sinfonia ViVA)

  16. Pirate Jet
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A-HA confirma mais duas cidades na turnê pelo Brasil

O A-Ha anunciou mais dois shows no Brasil da turnê de despedida da banda, que passa por aqui em março.

Brasília receberá o grupo no dia 16, e Recife terá um show no dia 18. Os noruegueses já tinham shows programados em Bauru (09/03), São Paulo (10/03), Rio de Janeiro (13/03), Belo Horizonte (14/03).

Os donos do sucesso "Take On Me" chegam no país com a "Farewell Tour", que encerra os 25 anos de carreira do grupo que já vendeu mais de 30 milhões de discos no mundo todo. A turnê já passou pela Alemanha, Inglaterra, França, Bélgica, Rússia e Japão.

A pré venda dos ingressos para Brasília e Recife começa hoje para clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners. A venda para o público em geral será aberta no dia 25 de janeiro.

Confira os detalhes da "Farewell Tour" no Brasil abaixo:

BAURU

Quando:
9 de março
Onde:
Alameda Quality Center - Rodovia Marechal Rondon, km 335
Quanto: de R$ 200 a R$ 390, com direito à meia-entrada

SÃO PAULO


Quando:
10 de março de 2010
Onde:
Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro
Quanto: Ingressos entre R$ 100 e R$ 400, com direito à meia entrada.
Informações:
www.ticketsforfun.com.br

RIO DE JANEIRO


Quando:
13 de março de 2010
Onde:
Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca
Quanto:
Ingressos entre R$ 160 e R$ 250, com direito à meia entrada
Informações:
www.ticketsforfun.com.br

BELO HORIZONTE


Quando:
14 de março de 2010
Onde:
Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - Savassi
Quanto: Ingressos entre R$ 140 e R$ 250, com direito à meia entrada
Informações: www.ticketsforfun.com.br

BRASÍLIA


Quando: 16 de março de 2010
Onde:
Centro de Convenções Ulysses Guimarães - Eixo Monumental - s/nº - SDC
Quanto:
Ingressos entre R$ 160 e R$ 300, com direito à meia entrada

RECIFE:


Quando:
18 de março de 2010
Onde:
Chevrolet Hall - Rua Agamenon Magalhães, s/n. - Complexo de Salgadinho
Quanto:
Ingressos entre R$ 100 e R$ 2.000. Apenas ingressos de pista têm direito à meia entrada
Informações:
www.ticketsforfun.com.br
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Preço dos ingressos para show do Guns no Brasil

A produtora Time For Fun, responsável pelos shows do Guns N' Roses no Brasil, liberou as informações sobre preços e locais de venda dos ingressos.

O Guns vem ao Brasil em março com a turnê do disco "Chinese Democracy" e se apresenta em cinco capitais: Brasília (07/03), Belo Horizonte (10/03), São Paulo (13/03), Rio de Janeiro (14/03) e Porto Alegre (16/03).

A banda liderada por Axl Rose (o único membro da formação original que permanece no grupo) já vendeu mais de 100 milhões de discos pelo mundo. O mais recente trabalho, "Chinese Democracy", deixou os fãs esperando por 13 anos até finalmente ser lançado em 2008.

O show traz músicas novas do Guns e promete agitar o público com clássicos do Hard Rock como "Sweet Child o' Mine", "Welcome To The Jungle", "November Rain" e "Don't Cry".

A pré-venda das entradas vale apenas para os clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners.

Estudantes têm direito à meia entrada (exceto em Porto Alegre). A classificação etária dos shows é 16 anos (desacompanhados) e 12 a 15 anos (acompanhados por responsável). Menores de 12 anos não podem entrar. Confira os detalhes abaixo.

BRASÍLIA
pré venda: 18/01
venda: 25/01


Quando: 07 de março de 2010
Onde: Ginásio de Esportes Nilson Nelson - Setor SRPN - Asa Norte
Horário: 20h30
Quanto: Pista - R$ 280; setor superior - R$ 240; pista premium - R$ 500.
Vendas e informações: www.ticketsforfun.com.br

BELO HORIZONTE
pré venda: 20/01
venda: 27/01


Quando: 10 de março de 2010
Onde: Mineirinho - Av. Antônio Abrahão Caram, 1001 - Pampulha, Belo Horizonte - MG
Horário: 21h
Quanto: Pista premium - R$ 500; Pista - R$ 200 (1º lote), R$ 250 (2º lote), R$ 300 (3º lote); Arquibancada - R$ 120 (1º lote), R$ 140 (2º lote), R$ 160 (3º lote)
Vendas e informações: www.ticketsforfun.com.br

SÃO PAULO
pré venda: 20/01
venda: 27/01


Quando: 13 de março de 2010
Onde: Estádio Parque Antártica - Rua Turiassú, 1840 - Pompéia - São Paulo
Horário: 21h30
Quanto: Pista premium - R$ 400; Pista - R$ 200; Cadeira coberta - R$ 280; Cadeira descoberta especial - R$ 200; Cadeira descoberta - R$ 180; Arquibancada - R$ 120; Cadeira avulsa - R$ 180; Camarote - R$ 250
Vendas e informações: www.ticketsforfun.com.br

RIO DE JANEIRO
pré venda: 18/01
venda: 25/01


Quando: 14 de março de 2010
Onde: Praça da Apoteose - R. Marques de Sapucaí , s/nº - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 20h30
Quanto: Pista/arquibancada - R$ 180; Pista premium - R$ 350
Vendas e informações: www.ticketsforfun.com.br

PORTO ALEGRE
pré venda: 18/01
venda: 25/01


Quando: 16 de março de 2010
Onde: Gigantinho - Rua Padre Cacique, 891 - Praia de Belas - Porto Alegre - RS
Horário: 21h
Quanto: Pista premium - R$ 280; Pista - R$ 150; Cadeira - R$ 180; Arquibancada - R$ 130
Vendas e informações: www.ticketsforfun.com.br
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Paul McCartney diz que quase entrou para o Them Crooked Vultures


Paul McCartney revelou que queria participar como baixista do Them Crooked Vultures, mas, quando soube da oportunidade, John Paul Jones já havia assumido o posto.

McCartney ficou sabendo sobre o grupo ao sair para jantar com Dave Grohl após a cerimônia do Grammy em fevereiro do ano passado.

"Nós saimos para comer posteriormente e Dave me disse que estava começando uma banda com Josh [Homme]", disse o ex-beatle ao jornal Daily Mail.

"Eu lhe perguntei quem estava no baixo e ele me disse bem encabulado que tinha procurado John. Então você tem em primeira mão; Paul McCartney foi quase o baixista do Them Crooked Vultures", finalizou.

Paul McCartney lançou em novembro do ano passado o álbum ao vivo "Good Evening New York City". O grupo Them Crooked Vultures lançou seu autointitulado álbum de estreia no mesmo mês.

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Fernando Meirelles pode dirigir filme sobre Janis Joplin

O novo filme sobre a vida da cantora Janis Joplin será dirigido pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles. O cineasta confirmou o convite, mas disse que ainda não assinou contrato.

Um grupo de investidores norte-americanos banca o projeto e escolheu Meirelles para realizar o filme que ainda não tem elenco decidido.

A coluna Ooops!, do site UOL, afirma que o pré-roteiro já foi apresentado ao diretor, mas Meirelles não ficou muito satisfeito com o que leu e pode modificá-lo. Ainda não há previsão para o início das filmagens.

Janis Joplin morreu de overdose de heroína no dia 4 de outubro de 1970, em Los Angeles, EUA. A cantora tinha apenas 27 anos, mas deixou seu legado em clássicos como "Piece Of My Heart", "Summertime" e "Mercedes Benz". A cantora foi uma das atrações principais do histórico festival de Woodstock, em 1969.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"Estamos melhores em todos os sentidos" diz Kirk Hammett, do Metallica

Metallica é sinônimo de rock (bem) pesado e rápido. Mas seria reducionista classificar essa banda como "heavy metal". Porque o Metallica tornou-se um nome pop. Pelo menos é o que atestam os números.

Criado no início dos anos 1980, o quarteto norte-americano já vendeu mais de 100 milhões de cópias de discos. Teve cinco álbuns seguidos estreando no topo da parada da "Billboard". Levou para casa nove Grammy. E a atual turnê rendeu US$ 220 milhões até o final de 2009, o que a coloca entre as 20 mais lucrativas dos anos 00. Além disso, o grupo ganhou uma versão própria do popular game "Guitar Hero" e está no Rock and Roll Hall of Fame.

É com essa turnê, a World Magnetic, que já conta com 123 shows pelo mundo, que o Metallica desembarca no Brasil para apresentações em Porto Alegre, no Parque Condor, no próximo dia 28, e em São Paulo, no estádio do Morumbi, dias 30 (ingressos esgotados) e 31.

É a quarta passagem da banda pelo Brasil --a primeira foi em 1989; a última, em 1999.

"Levaremos ao Brasil a produção completa, com telões gigantes, luzes, cenário", diz à Folha o guitarrista Kirk Hammett. "Vamos tocar muita coisa nova, pelo menos quatro, cinco músicas do último disco. Algumas faixas que as pessoas esperam que toquemos, como "Enter Sandman", e outras canções antigas, mas não tão conhecidas", revela. "Nunca tocamos o mesmo set duas vezes. Mudamos de noite para noite."

Com nove discos de estúdio, lançados entre 1983 ("Kill "Em All") e 2008 ("Death Magnetic"), o Metallica saltou de banda de heavy metal para banda pop com o álbum "Metallica" (ou "álbum preto", para os fãs), de 1991. O quarteto chegava às rádios e à MTV.

"Queríamos apenas compor canções um pouco mais curtas!", afirma Hammett, ao ser questionado se a guinada pop foi algo estudado. "As canções antigas eram muito longas, progressivas, complexas. Queríamos algo mais simples. Não pensamos se seria pop ou não. O que acontece é que, naquela época, as rádios rock estavam procurando o tipo de música que estávamos fazendo."

O "álbum preto" foi produzido por Bob Rock, que antes tinha trabalhado com grupos como Bon Jovi. Para "Death Magnetic", a banda chamou Rick Rubin (Johnny Cash, The Gossip, Beastie Boys).

"Rick Rubin nos disse que seu disco favorito do Metallica era "Master of Puppets" [álbum bem pesado de 1986]. E ele queria fazer um novo "Master of Puppets". Dissemos: "OK"."

Após quase três décadas de vida, o Metallica segue como um nome forte do rock. A banda já passou por sérios problemas de relacionamento, registrados no ótimo documentário "Some Kind of Monster" (04).

"Sou orgulhoso por termos passado daquela fase. Não somos mais as pessoas que você vê naquele filme. Crescemos e hoje nos damos muito bem. É mais fácil estar nessa banda em 2010 do que era em 2001, 2002. Pessoalmente, espiritualmente, profissionalmente, musicalmente. Estamos melhores em todos os sentidos."

Maiores informações: www.showmetallica.com.br

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domingo, 17 de janeiro de 2010

The Killers planeja tirar férias após turnê mundial

O grupo The Killers expressou o desejo de ficar um tempo de férias assim que terminar sua atual turnê mundial.

"Não sei se as pessoas sabem disso, mas esses são provavelmente os nossos últimos shows por um tempo, a não ser que haja alguma surpresa", disse o guitarrista Dave Keuning, reporta o site Digital Spy. "Estamos dando um tempo", ressaltou.

Segundo Keuning, há tempo o Killers não tira férias. "Temos feito apenas turnês e gravações sem parar. Passamos praticamente seis anos juntos e ligados", explica.

"Não houve muito tempo em que não estivéssemos em turnê ou gravando outro disco. As pessoas esperam que nós façamos tudo sem parar até morrermos, mas nós só queremos dar um tempo, apenas para que eu possa ser eu mesmo e fazer um pouco do que eu quero", finaliza o guitarrista.

O Killers está atualmente na Austrália realizando a última etapa de sua turnê mundial
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sábado, 16 de janeiro de 2010

Blink-182 lança camisa para ajudar vítimas do terremoto no Haiti


A banda californiana Blink 182 lançou uma camiseta exclusiva para ajudar as vítimas do terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti na última terça (12).

A camiseta vem com a estampa do coelho mascote da banda segurando a bandeira do Haiti, e pode ser adquirida por US$ 15,00 (cerca de R$ 26,00) na loja online do Blink 182.

Toda a renda será doada à campanha da Cruz Vermelha no Haiti. O terremoto matou cerca de 50 mil a 100 mil pessoas no país, informou nesta sexta (15) a Organização Panamericana de Saúde (Opas).

Vários artistas têm se mobilizado em relação às vítimas do Haiti. Nesta quinta (14) a cantora Shakira enviou uma mensagem de solidariedade ao povo haitiano e pediu aos fãs que doassem ao Fundo de Alívio de Emergência da Unicef.
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Novo álbum do Gorillaz está em processo de finalização


O próximo álbum do Gorillaz, o terceiro do grupo, está quase finalizado e seu lançamento é esperado para março.

As informações foram divulgadas via Twitter pelo baixista Murdoc Niccals. Segundo Niccals, o disco está em fase de masterização e parece "muito bom", informa o site Angry Ape.

Intitulado "Plastic Beach", o novo álbum será o primeiro do grupo em 5 anos. O último lançamento do Gorillaz foi "Demon Days", de 2005.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Confirmada mudança em show do Metallica em POA

O site oficial do Metallica foi atualizado com a seguinte informação, confirmando a mudança de local do show de Porto Alegre, a ser realizado no dia 28 de janeiro:

Nós ficamos sabendo recentemente que os bombeiros manifestaram algumas preocupações sobre a segurança do Estádio do Zequinha em Porto Alegre, então como uma medida de precaução, nosso show agendado lá para 28 de janeiro de 2010 foi movido para o Parque Condor. Todos os ingressos comprados para o show originalmente agendado para o Estádio do Zequinha serão válidos para o Parque Condor. Se você tiver qualquer questão ou dúvida, entre em contato com a Ticketmaster Brasil em www.ticketmaster.com.br.

Obrigado... E esperamos te ver lá!!

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Videoclipe de The Resistance, do Muse é lançado. Veja aqui

O videoclipe de "The Resistance", música que dá título ao último álbum do Muse, foi divulgado na última quinta-feira (14/1).

O clipe foi dirigido por Wayne Isham, que já criou vídeos para Mötley Crüe, Def Leppard e Bon Jovi, e foi feito com imagens de apresentações do grupo em 2009, informa a revista Spin.

Atualmente, o Muse está em turnê pela Austrália e Ásia Oriental. No dia 27 de fevereiro, o grupo inicia uma série de shows pelos Estados Unidos.

Assista ao vidoclipe


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Baterista de 5 anos faz sucesso na internet

Jonah Rocks tem apenas 5 anos e poderia estar brincando ou assistindo a desenhos animados como qualquer outra criança de sua idade. Mas o garoto encontra diversão mesmo é nas baquetas e em sua bateria de gente grande.

O vídeo onde Jonah toca a música "Toxicity", do System Of A Down, tomou conta de blogs e posts no Twitter nesta quinta-feia (14). E não é para menos. A habilidade do menino é impressionante.

O talento do pequeno chamou a atenção do baterista do Kiss, Eric Singer, que convidou Jonah para "brincar" em sua bateria durante a passagem de som em um show do Kiss (vídeo abaixo).

Segundo seu site oficial, Jonah toca desde os 3 anos e nunca teve aulas de bateria. Hoje o garoto é patrocinado por marcas de instrumentos.

Jonah tocando "Toxicity"



Passagem de som no show do Kiss


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Divulgada lista de músicas do próximo EP do Keane "Night Train"

O grupo britânico Keane confirmou a data de lançamento e divulgou lista de músicas de seu próximo EP, "The Night Train".

O lançamento está previsto para o dia 10 de maio e o álbum terá 8 faixas, sendo duas com artistas convidados, informa o site NME.

"Stop For A Minute" conta com a colaboração do rapper K'Naan e "Ishin Denshin (You've Got To Help Yourself)" tem a participação da cantora japonesa Tigarah.

"Night Train" foi gravado enquanto o grupo realizava a turnê de divulgação do álbum "Perfect Symmetry", de 2008.

Confira abaixo a lista de músicas do EP.


  1. House Lights

  2. Back In Time

  3. Stop For A Minute (com K'Naan)

  4. Clear Skies

  5. Ishin Denshin (You've Got To Help Yourself) (com Tigarah)

  6. Your Love

  7. Looking Back

  8. My Shadow
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Rock da Semana!








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Slash "Robert Plant está certo ao recusar volta do Led Zeppelin"


Slash, ex-guitarrista do Guns N' Roses, acredita que Robert Plant fez a escolha certa ao recusar o retorno do Led Zeppelin.

Plant fez um show com seus ex-companheiros de banda, o guitarrista Jimmy Page e o baixista John Paul Jones, em dezembro de 2007, mas descartou uma possível volta.

"Quando Robert Plant disse que não queria fazer uma turnê após o show de reunião, eu pensei que foi a coisa certa. Foi uma noite especial, por que arruiná-la?", questionou Slash, reporta o site Gigwise.

Assim como Robert Plant, Slash também descartou qualquer possibilidade de reformar seu antigo grupo. Recentemente, o guitarrista afirmou ter recusado uma proposta de US$ 100 milhões para voltar ao Guns N' Roses.
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Bon Jovi deixa o público escolher a música que tocarão no Grammy

Este ano o Bon Jovi se apresentará pela primeira vez no Grammy, e quem decide qual música a banda vai tocar é o público.

No site da emissora americana CBS os fãs podem escolher uma entre seis músicas do grupo: "Always", "Bed of Roses", "Have a Nice Day", "It's my Life", "Livin' on a Prayer" e "Wanted Dead or Alive".

Dia 25 de janeiro a lista será reduzida para apenas três músicas, e a votação continua até dia 31 de janeiro, data do evento que acontecerá em Los Angeles.

O Bon Jovi concorre ao Grammy na categoria de "Melhor Performance Pop de Dupla Ou Grupo com Vocais" com a música "We Weren't Born To Follow".

Na mesma categoria concorrem o Black Eyed Peas com a música "I Gotta Feeling", o The Fray com "Never Say Never, a dupla pop-eletrônica MGMT com "Kids" e Daryl Hall & John Oates com "Sara Smile".
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Shavo Odadjia pede desculpas por indicar volta do System


Shavo Odadjia, baixista do System Of A Down, pediu desculpas por ter indicado via Twitter uma possível volta do grupo, que está em hiato desde 2006.

"Vocês estão prontos para o System?" foi a mensagem deixada por Odadjia ontem (12/1).

Hoje, no entanto, o músico lamentou ter deixado os fãs esperançosos.

"Sobre a mensagem 'Vocês estão prontos para o System?', eu não quero dizer que voltamos, mas, e se voltarmos? Vocês estão prontos? Desculpem-me por tê-los deixado entusiasmados", esclareceu.

Enquanto o System Of A Down está fora de atividade, o vocalista Serj Tankian se dedica à sua carreira solo e o baterista John Dolmayan e o guitarrista Daron Malakian tocam pelo grupo Scars On Broadway.
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Show do Guns em São Paulo será no Parque Antártica


A produtora Time For Fun informou que o show da banda Guns N' Roses na capital paulista será realizado no estádio Palestra Itália, conhecido também como Parque Antártica. A apresentação acontecerá no dia 13 de março.

Clientes dos cartões de crédito Credicard, Citibank e Diners poderão adquirir os ingressos para o show de São Paulo a partir do dia 20 de janeiro, e o público em geral poderá comprar as entradas depois do dia 27 de janeiro.

O Guns se apresentará em cinco cidades Brasileiras. Abaixo, você confere as datas dos shows e do começo das vendas dos ingressos. Vale lembrar que a pré-venda é apenas para clientes dos cartões de crédito Credicard, Citibank e Diners.

Brasília (07/03/10)
Pré-venda - 18 de janeiro
Venda - 25 de janeiro

Belo Horizonte (10/03/10)
Pré-venda - 20 de janeiro
Venda - 27 de janeiro

São Paulo (13/03/10)
Pré-venda - 20 de janeiro
Venda - 27 de janeiro

Rio de Janeiro (14/03/10)
Pré-venda - 18 de janeiro
Venda - 25 de janeiro

Porto Alegre (16/03/10)
Pré-venda - 18 de janeiro
Venda - 25 de janeiro
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Álbum com ineditas de Jimi sai em Março

Um novo álbum de Jimi Hendrix com músicas inéditas gravadas em estúdio será lançado na Inglaterra no dia 8 de março.

Intitulado "Valleys Of Neptune", o álbum foi produzido por Janie Hendrix, meia-irmã do guitarrista, com John McDermott e Eddie Kramer, informa a revista NME.

Entre as faixas do novo álbum, estão os covers de "Sunshine Of Your Love", do Cream, e "Bleeding Heart", do compositor Elmore James.

Uma interpretação de "Hear My Train A Comin", do Jimi Hendrix Experience, e versões alternativas de "Ships Passing Through The Night" e "Lullaby For The Summer" também estão no álbum.

Lista de músicas de "Valleys Of Neptune".


  1. Stone Free

  2. Valleys Of Neptune

  3. Bleeding Heart

  4. Hear My Train A Comin'

  5. Mr. Bad Luck

  6. Sunshine Of Your Love

  7. Lover Man

  8. Ships Passing Through The Night

  9. Fire

  10. Red House

  11. Lullaby For The Summer

  12. Crying Blue Rain
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Slash diz ter recusado propostas para voltar ao Guns

Um dos sonhos de fãs do Guns N' Roses é a volta da formação clássica da banda, mas parece que o guitarrista Slash está decidido a não pisar mais no mesmo palco que Axl Rose.

Em entrevista à revista GQ, Slash disse que chegou a recusar fortunas oferecidas para que ele voltasse ao grupo.

"Eu não consigo me lembrar dos números exatamente, mas foram excessivas. Coisas no nível de sete, oito dígitos", disse Slash. Quando perguntado se já chegaram a oferecer mais de 100 milhões, o guitarrista admitiu: "Sim".

Slash não fala com Axl há mais de 13 anos, e apesar de não querer voltar ao Guns, lamenta o fato da impossibilidade da reunião.

"É triste que algo tão bom não exista mais, ainda que estejamos os dois vivos e no mesmo planeta", disse. "Nunca pensei, 'ó, quão legal seria nos reunirmos'. Porque eu sei que não seria!"

Atualmente, Axl continua com o Guns N' Roses, que tem shows marcados no Brasil em março. Já Slash se dedica ao seu projeto solo, Slash And Friends, enquanto sua banda, o Velvet Revolver, continua sem vocalista.
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Sepultura abrirá os dois shows do Metallica em São Paulo

A banda mineira Sepultura anunciou via Twitter
que abrirão os shows que o Metallica fará em São Paulo, nos dias 30 e 31 de janeiro.

O Sepultura está completando 25 anos de carreira, e é a banda brasileira de maior sucesso no exterior.

Os únicos integrantes da formação clássica ainda presentes na banda são o guitarrista Andreas Kisser e o baixista Paulo Jr. Derrick Green assumiu os vocais deixados por Max Cavalera em 1996. Jean Dolabella se tornou o novo baterista do grupo em 2006, depois que o outro irmão Cavalera, Iggor, decidiu sair do Sepultura.

Além de São Paulo, o Metallica também fará um show em Porto Alegre no dia 28 de janeiro.
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

‘Foi uma maluquice’, diz Roberto Medina sobre Rock in Rio de 1985

“Pensando bem, foi uma maluquice mesmo”, reconhece o idealizador do evento, que entre 11 e 20 de janeiro de 1985 reuniu 1,38 milhão de pessoas na Cidade do Rock, construída em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, especialmente para abrigar o festival.

O Rock in Rio foi realizado mais duas vezes no Brasil (em 1991 e 2001) e ganhou cinco edições internacionais - três em Lisboa (2004, 2006 e 2008) e duas em Madri (2006 e 2008). As capitais portuguesa e espanhola, aliás, vão receber o festival mais uma vez
em maio e junho deste ano.

Mas quando o Rock in Rio voltará para a terra natal? “Acho que pode acontecer no final de 2011. Tomei essa decisão há um mês. Estamos debatendo a ideia. Mas um sentimento me diz que vai acontecer”, reconhece o publicitário, que cita AC/DC, Shakira, Ivete Sangalo e Radiohead como alguns dos artistas que gostaria de escalar para o evento.


Morando há dois anos em Madri, Roberto Medina está de passagem pelo Brasil e recebeu a reportagem do G1 no escritório da Artplan, no Rio, onde relembrou histórias, dificuldades e curiosidades sobre o Rock in Rio.

Como surgiu a ideia de fazer um festival desse porte no Brasil?

Roberto Medina —
Foi uma maluquice. Não existia nada parecido, nem aqui nem lá fora, que pudesse servir de referência para o que gostaria de fazer. Foi pura intuição. Claro que não planejei nada sozinho. Tive uma equipe de outros malucos que me acompanharam. E, no momento em que topamos o desafio, fui aprendendo. Foram oito meses de trabalho lidando com dificuldades. Era uma época de transição entre o governo militar e a democracia, um momento em que a juventude queria ir para rua. Eu, como empresário de comunicação, achava que seria bom tentar ajudar nesse sentido, mostrar a cara do Brasil. O festival nasceu a partir disso. Eu estava iludido, apaixonado pela ideia.

O Rock in Rio foi todo concebido em uma noite. Lembro de estar jantando em casa, inquieto. E, na manhã seguinte, a coisa toda já existia. E já se chamava Rock in Rio. Na manhã seguinte em que tive a idéia, cheguei à Artplan excitadíssimo com o projeto. Só que as pessoas não gostaram do nome. Diziam: “Vai colocar uma palavra americana no meio? Melhor que seja Rock no Rio”. E eu respondi: “Não estou perguntando a opinião de vocês. Estou apenas comunicando que vai se chamar assim” (risos). Só não fui demitido porque era o presidente da empresa (risos). Nem eu mesmo sei por que cismei com esse nome. Deviam ter pensando na época: “Pô, que cara excêntrico. Vai ficar um mês pensando nisso e depois vai esquecer”. Mas não esqueci. E outras pessoas foram se unindo a isso.

Não sabia exatamente onde seria realizado, mas o lugar que queria estava claro na minha cabeça. Quando comecei a ver os terrenos, escolhi o local mais desaconselhável para erguer a Cidade do Rock. Era um terreno muito fundo, teríamos que aplaná-lo. E foi o que aconteceu: 55 mil caminhões de terra foram utilizados para colocar o local em condições. Nunca imaginei que o festival fosse receber 1,38 milhão de pessoas, que iria se transformar em um movimento nacional. Só tinha certeza que ia ser muito importante para a cidade do Rio de Janeiro.

Como foram os dias que antecederam a abertura do festival em 1985?

Medina —
Foram de tensão e adrenalina. Vivi coisas muito interessantes. Mais ou menos um mês antes do início do festival, um rapazinho que vendia balas num sinal de trânsito da Lagoa Rodrigo de Freitas desejava “Feliz Rock in Rio!” para as pessoas que passavam por ali. Era época de Natal. Fiquei muito impressionado com aquilo. No primeiro dia de shows, fui acompanhado da minha ex-mulher à área VIP do festival, que era um lugar mais alto, destacado. Quando me dei conta, vi o pessoal do heavy metal fazendo aquele chifrinho característico com as mãos na minha direção. E como conheço muito pouco de rock pesado, perguntei para a minha assessora: “Eles estão me chamando de corno?” Aí ela me explicou aquela simbologia. E fiz o sinal de volta para eles (risos).

Também no primeiro dia, as pessoas contratadas para vender ingressos abandonaram as bilheterias e correram para ver os shows. Quem acabou tendo que desempenhar essa função foram alguns dos meus amigos, meu motorista... Com os funcionários de uma rede de fast food, contratada para o evento, aconteceu a mesma coisa. Foi o caos completo. Mas conseguimos administrar aquilo, e foi muito emocionante.

Quais os principais acertos e deslizes na realização das três edições do festival?

Medina —
Imaginar que você possa acertar com tantos artistas é loucura. Certamente a gente deve ter cometido erros de escalação. E um desses erros mais evidentes foi colocar o Erasmo Carlos no dia do heavy metal, em 1985. Ele ainda teve a infelicidade de começar o show com músicas pouco conhecidas. Foi realmente complicado. Outra coisa que me incomodou no primeiro Rock in Rio foi o som. O técnico que trabalhava no controle dava mais potência ao áudio das bandas internacionais do que das nacionais. Brigamos muito por causa disso. Porque as bandas brasileiras não tinham infraestrutura técnica para mexer naquele tipo de equipamento. Então, tinha que ser os estrangeiros mesmo. Essa era uma luta permanente.

Em 1991, uma coisa que pessoalmente não gostei foi de ter realizado o evento no Maracanã. Tínhamos um elenco de primeiríssima, mas o estádio não é o lugar ideal para proporcionar este tipo experiência para o público. Tem que ser um lugar harmônico, com natureza, onde você possa se espalhar e visitar outros ambientes. Por mais que você tente arrumar aquele estádio, não vai funcionar.

Já o Rock in Rio de 2001 superou minhas expectativas. A ideia das tendas e das outras atividades para entreter o público foi realizada de acordo com o conceito de diversidade que desenvolvemos, mas ficou melhor do que imaginei.

De que forma o tipo de organização do Rock in Rio influenciou outros festivais, no Brasil e no mundo?

Medina —
Hoje, a equipe de som que faz o festival na Espanha e em Portugal é toda brasileira. Enquanto que foi uma dificuldade lidar com os técnicos americanos no primeiro Rock in Rio, hoje temos uma indústria nacional de som e iluminação formada. Aliás, já faz algum tempo que o Brasil é maioridade absoluta em estrutura técnica.

O Rock in Rio é, acima de tudo, um grande projeto de comunicação. A gente se preocupa com os detalhes. Eu, por exemplo, proíbo as empresas terceirizadas de praticar um preço acima da realidade do mercado. Me preocupo com o trânsito. Isso não é normal nos festivais internacionais, que simplesmente montam um palco, colocam uma banda para tocar e vendem ingressos. Lá fora, o respeito ao consumidor é zero. O que eles vendem direito é a banda. É isso o que existe no mundo.

Acho que isso acontece porque a cabeça das pessoas do ramo é de contratante de artistas, vendedores de ingressos. Não são publicitários. Eu faço isso também, mas sou de comunicação. Sei dos gastos, retornos, benefícios e alternativas. É uma visão que os caras que estão nesse meio não têm.

Ivete Sangalo em Madri. O que houve com o “rock” e com o “Rio”?

Medina —
Tivemos a sorte de desenvolver uma marca que ultrapassou um festival realizado há 25 anos e que virou produto de exportação. Estamos acostumados a ser importadores. Acho que essa é a primeira vez que o Brasil exporta uma marca. E isso é ótimo. Ainda acho que a marca vai chegar aos Estados Unidos, à China... Pode até não ser através de mim, mas seria uma grande burrice esta trajetória não ganhar o mundo.

Quanto à escalação dos artistas, há uma visão distorcida do Rock in Rio. Já na primeira edição tivemos uma grande variedade de gêneros: Elba Ramalho, George Benson, Al Jarreau, Ivan Lins, Ney Matogrosso, Gilberto Gil. Além do mais, em 1985, não tínhamos tantas bandas de rock assim. Então, precisávamos preencher a programação com música brasileira. E ai entrou a música popular brasileira. O rock era apenas uma bandeira de comportamento. Um evento deste tamanho tem que ter a participação de uma enorme quantidade de pessoas. Para que isso aconteça, precisamos ser ecléticos. Senão, a conta não fecha. O Rock in Rio nunca foi um evento só de rock. E acho que as pessoas já entenderam isso.

Vejo o futuro do Rock in Rio também com uma tenda de jazz. Algo pequeno, com capacidade para mil pessoas. Os espanhóis não curtem muito. Em Portugal, menos ainda. Mas, aqui no Brasil, existe esse universo. Dentro desse contexto, digo mais: se pudesse fazer um dia só para crianças, eu faria. Minha principal atração seria Hannah Montana. E ela não iria para as tendas não, e sim para o palco principal.

O que você acha da política de preços de ingressos praticada hoje no Brasil?

Medina —
Confesso que não sei como está se praticando o preço de ingressos aqui no Brasil. Tenho algumas informações, mas a sensação que eu tenho é que o valor está um pouco alto. O preço era baixo demais em 2001. Não existia competitividade com o mercado externo. Agora, ficou alto demais. Por causa da meia-entrada, dobra-se o preço do ingresso para que o valor com desconto seja equivalente ao preço cheio. Isso é um absurdo. Acho a legislação errada. Claro que deve existir um privilégio, uma vantagem para os estudantes. Mas no Brasil isso acontece de forma estranha. Muita gente tem a carteira. E os preços acabam dobrados.

Quando teremos um novo Rock in Rio no Brasil?

Medina —
Tinha pensado em voltar com o festival em 2014, ano em que a Copa do Mundo será realizada no Brasil, mas agora acho que pode acontecer no final de 2011. Tomei essa decisão há um mês. Agora que visitei a cidade, fiquei com mais vontade ainda. Porque eu amo o Rio de Janeiro. Tenho um sentimento, uma intuição de que vamos voltar a realizar o festival aqui.

Dentro disso, uma das coisas que conversei com as autoridades daqui, nesta minha vinda ao Brasil, é que elas pensem na possibilidade de criar uma infraestrutura, não exclusivamente para atender o Rock in Rio, mas onde seja permitido reunir 100, 120 mil pessoas com segurança e conforto. Passei essa bola para as autoridades públicas competentes. Afirmaram que isso será estudado. Se encontrarem uma fórmula viável, o Rock in Rio vai voltar.

G1 — O que estaria faltando para que a realização desse novo festival se concretizasse no próximo ano?

Medina —
Exatamente isso: um espaço público. É preciso que o governo encontre um espaço, não só para o Rock in Rio, mas para outros eventos desse porte. Basicamente é isso. Porque essa não é tarefa para os empresários. Uma cidade com o equipamento urbano que tem o Rio de Janeiro deve ter obrigatoriamente um espaço para isso. Acho que não haveria grandes dificuldades de o município se mobilizar nessa direção. Já conversei com o prefeito Eduardo Paes e ele está pensando no assunto. Porque acho que ele também tem consciência disso. E no dia em que tivermos um local aberto, bonito e cheio de verde, vamos fazer frente a qualquer lugar do mundo. É difícil, mas acho que com a chegada das Olimpíadas, em 2016, isso certamente vai acontecer. Não sei exatamente quando e onde. Hoje é um problema para o Brasil abrigar grandes eventos. Tem que existir uma solução adequada para isso.

Que atrações você sonha em trazer para esse próximo Rock in Rio?

Medina —
Não pensei nisso ainda, pois essa ideia ainda é muito nova. O primeiro passo é discutir um pouco com as autoridades, o que eu já fiz. Se isso criar corpo, uma coisa que eu gostaria de ter no conteúdo do festival é a diversidade. Ter uma tenda eletrônica, uma roda gigante, uma área dedicada a atividades mais radicais, uma tenda de jazz... Se puder, quero ser mais abrangente ainda. Mas, se tivesse que montar um elenco hoje, faria de novo em cima dessa ideia de dias temáticos. Para o dia infantil, Hannah Montana e Tokio Hotel. Para o dia de heavy metal, AC/DC. Para o dia pop, Shakira, Rihanna, Ivete Sangalo. Quem sabe Lady Gaga e Beyoncé. Talvez fizesse um dia com o Red Hot Chili Peppers e o Radiohead. E outro mais clássico, não sei se com o Neil Young outra vez. Bem, quatro dias já estariam praticamente resolvidos (risos). Entre as bandas brasileiras acho que o Capital Inicial não poderia faltar.

Gostaria também de fazer uma grande festa eletrônica, uma espécie de rave com todos os DJs mais importantes do mundo, sem exceção. E isso é facílimo de conseguir. Seria um dia não convencional. Outra coisa muito legal seria juntar um artista de cada banda numa grande jam session. Um músico dos Paralamas, outro do Barão Vermelho, e assim por diante.

Fazendo uma retrospectiva das edições brasileiras, quais momentos você considera mais marcantes?

Medina — Quando abrimos os portões no primeiro dia do festival, em 1985. Lembro que as primeiras pessoas que entravam na Cidade do Rock, se atiravam no chão e beijavam a grama. Era uma cena inacreditável. Foi o primeiro grande momento. Depois, o show do James Taylor, na mesma edição. Tinha uma lua linda no céu, ele estava emocionadíssimo. Aquilo me tocou muito. E o primeiro dia do Rock in Rio de 2001, em que tivemos três minutos de silêncio simbolizando o desejo de paz. Diversas emissoras de rádio e TV em todo o país suspenderam a programação durante o período de silêncio. Tínhamos uma orquestra sinfônica, Gilberto Gil e Milton Nascimento juntos no palco, além de aviões cruzando os céu. Inesquecível.


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A indústria musical está "ferrada" diz Sebatian Bach

Sebastian Bach, ex-vocalista do Skid Row, disse em entrevista concedida no início deste mês que a situação atual das gravadoras não é nada boa.

"A indústria musical está tão ferrada, que eu quase só posso contar comigo mesmo", declarou Bach, reporta o site Blabbermouth.

"Ainda assim eu estou fazendo um novo álbum, mas é tão bom ficar em controle de sua própria música e ser capaz de criá-la sem depender de ninguém", completou.

O cantor falou também sobre a dificuldade que muitos roqueiros "consagrados" têm para fechar um contrato com uma gravadora.

"Nós vivemos em um mundo em que o Van Halen não tem um contrato com gravadora. Quero dizer que Eddie Van Halen não tem um maldito contrato com gravadora", destacou o músico.

"Como pode existir algo como o Rock and Roll se o Van Halen não tem um contrato com gravadora?", questionou.

Bach tem seu próprio selo, "Get Off My Bach", que é distribuído pela gravadora EMI. Seu último álbum solo, "Angel Down", lançado em 2007, vendeu cerca de 200 mil cópias em todo o mundo.
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Capa do próximo álbum do Scorpions "Sting In The Tail" é divulgada


O grupo Scorpions divulgou a capa do álbum "Sting In The Tail", que será lançado na Europa no dia 19 de março.

O álbum foi gravado em Hannover, Alemanha, com os produtores suecos Mikael Andersson e Martin Hansen, os mesmos do álbum "Dead Letters", do grupo finlandês The Rasmus, informa o site Blabbermouth.

Sobre o novo álbum, o guitarrista Rudolf Schenker disse, em entrevista concedida em dezembro de 2009, que o álbum terá "músicas de rock fantásticas" e "ótimas baladas".

"Sting In The Tail" será o primeiro álbum do Scorpions desde o lançamento de "Humanity - Hour 1", de 2007.
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sábado, 9 de janeiro de 2010

Slayer cancela turnê mundial devido a problemas de saúde de Tom Araya

O Slayer foi forçado a cancelar todas as datas da turnê que faria com o Megadeth nos Estados Unidos e na Europa.

O motivo do cancelamento são os problemas de saúde do baixista e vocalista Tom Araya, que terá que se submeter a uma cirurgia nas costas no final deste mês.

"Tom fez vários tratamentos médicos em mais de uma oportunidade, mas o problema não foi resolvido. Ele assumiu isso e agendou a cirurgia nas costas para o final do mês", explicou Rick Sales, empresário do Slayer, reporta a revista Spin.

A turnê do Slayer, que lançou no final do ano passado o álbum "World Painted Blood", estava prevista para começar em Seattle, Estados Unidos, no dia 18 de janeiro.
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Astro de "O Senhor dos Anéis" lançará disco de Heavy Metal aos 87 anos

O ator britânico Christopher Lee vai gravar um álbum de Heavy Metal Sinfoônico inspirado no imperador Carlos Magno.

Aos 87 anos, Christopher é conhecido por papéis no cinema como o Conde Drácula em produções da Hammer Films, Conde Dooku na série "Guerra nas Estrelas" e o mago Saruman, na trilogia "O Senhor Dos Anéis".

Essa não é a primeira vez que o ator se aventura no rock pesado. Christopher, dono de uma voz potente, já fez narrações em discos das bandas Manowar e Rhapsody Of Fire, com quem chegou a cantar na faixa "The Magic Of The Wizard's Dream", do disco "Symphony of Enchanted Lands II".

O disco de Lee será baseado na história de Carlos Magno, também conhecido como Carlos, O Grande, o primeiro imperador do Sacro Império Romano-Germânico. O próprio Christopher disse em vídeo que acredita ser descendente do imperador.

Abaixo, você confere um trecho de uma das músicas que estarão presentes no disco "Charlemagne: By the Sword and the Cross".




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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Pearl Jam dá nova faixa em troca de mensagens no Twitter

O Pearl Jam está distribuindo uma versão ao vivo do single “Just breathe”, do último álbum “Backspacer”, quase de graça para os fãs norte-americanos. Tudo o que eles precisam é de uma mensagem no Twitter.

A promoção, que só é válida para residentes nos EUA, troca uma mensagem automática postada no Twitter do fã pelo código para baixar a faixa (gravada ao vivo no festival Austin City Limits) gratuitamente no iTunes. Quem postar a mensagem ainda concorre a uma de quinze cópias limitadas em vinil branco de “Backspacer”.

A banda tem turnê marcada para junho de 2010 pela Europa – no segundo semestre, o baterista do Pearl Jam Matt Cameron deve se reunir com os membros de sua antiga banda, Soundgarden, para uma turnê de retorno. “Backspacer”, novo álbum do Pearl Jam, lançado em setembro de 2009, chegou ao primeiro lugar na “Billboard”.
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Legião Urbana terá discografia completa relançada em vinil

Os fãs do Legião Urbana devem ficar atentos aos próximos lançamentos da gravadora EMI. A empresa anunciou que pretende relançar toda a discografia da banda de Renato Russo em formato LP.

Os dicos que farão parte do lançamento são "Legião Urbana" (1985), "Dois" (1986), "Que País É Este?" (1987) e "As Quatro Estações" (1988), "V" (1991), "O Descobrimento do Brasil" (1993), "A Tempestade" (1996) e "Uma Outra Estação" (1997).

A EMI ainda não sabe se os discos ao vivo - "Acústico MTV Legião Urbana" (1999), "Como É que Se Diz Eu Te Amo" (2001) e "As Quatro Estações ao Vivo" (2004) - serão lançados em LP. Ainda não há data prevista para a discografia chegar às lojas.

O Legião Urbana se formou em Brasília no ano de 1982, depois da separação do grupo Aborto Elétrico. O primeiro disco do grupo já trouxe músicas que se tornariam clássicos brasileiros, como "Será" e "Ainda é Cedo".

A banda chegou ao fim em 1996, com a morte do vocalista Renato Russo no dia 22 de outubro em consequência de complicações causadas pela AIDS.
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Rock da Semana

3 videos, 3 bandas para o primeiro Rock da Semana do ano






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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Possível reunião do Led Zeppelin depende apenas de Robert Plant

O guitarrista Jimmy Page disse que uma futura reunião do Led Zeppelin depende apenas da vontade do vocalista Robert Plant.

Page deixou claro que o retorno do grupo para uma apresentação seria "bem-vindo", desde que Plant esteja envolvido.

"É melhor você perguntar a Robert Plant qual será o futuro do Led Zeppelin. Músicos podem sempre tocar juntos, mas eu não acredito que você possa chamar um grupo de Led Zeppelin sem o vocalista da formação original", disse Page, reporta o site Contact Music.

Os rumores de um possível retorno do clássico grupo foram gerados após Page, Plant e o baixista John Paul Jones terem feito um show beneficente em Londres há dois anos.

De acordo com o site Contact Music, Robert Plant admitiu que tem conversado com organizador do Festival Glastonbury, que acontece em junho, mas não confirmou que será para uma apresentação do Led Zeppelin.
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